Porque deve cuidar dos seus pés
Os pés. Este órgão, como alicerce de todo o organismo humano, é responsável pelo equilíbrio do aparelho locomotor, funciona como o “um segundo coração”, permitindo, com a sua especificidade dinâmica, que o sangue seja bombeado em sentido ascendente e reconhece as irregularidades extrínsecas, adaptando-se ao meio, através do seu sistema de proprioceptividade.
Os pés são uma obra perfeita de arquitectura, agilidade e potência
Leonardo da Vinci
Calos, infecções e transtornos do caminhar
Em ambiente clínico deparamo-nos com situações patológicas nos pés, das quais descrevemos algumas tais como: lesões queratósicas, vulgarmente conhecidas como calos e calosidades, maioritariamente de causa relacionada com alterações de mau apoio plantar, transtornos do caminhar e também com alguns factores extrínsecos como o tipo de actividade e o tipo de calçado; alterações fúngicas com atingimento da pele e das unhas, infecções víricas, nomeadamente verrugas plantares e infecções bacterianas.
Consultas de podologia
Existe já em alguns Hospitais a Consulta de Podologia, nomeadamente o Hospital Senhora da Oliveira em Guimarães que tem uma consulta de podologia.
Existem outras Unidades Hospitalares como o Hospital Geral de Santo António, no Porto, e o centro Hospitalar do Alto Minho, em Viana do Castelo que também têm apostado nos serviços da Podologia, contribuindo assim para uma prestação diferenciada dos cuidados específicos dos seus doentes com Pé Diabético.
Factores de risco do “pé diabético”:
• Idade superior aos 40 anos
• Tabagismo
• Hipertensão
• Diabetes com mais de 10 anos de duração
• Deformidades anatómicas (joanetes, pé plano, pé cavo, artroses, calosidades)
• Presença de úlceras ou amputações prévias
O que o paciente diabético pode fazer para prevenir as úlceras?
• Observar os pés diariamente
• Higiene diária
• Hidratar os pés no fim do bamho
• Proteger os pés com meia sem costuras e de fibras naturais.
• Verificar o interior dos sapatos e certificar-se que não existem pregas, deformações ou objectos estranhos no seu interior.
• Cortar as unhas dos pés a direito
• Fazer com que os pés sejam avaliados periodicamente
• Recorrer ao podologista uma vez ao ano, mesmo que não existam sinais ou sintomas
• Recorrer ao podologista sempre que exista qualquer sinal ou sintoma
• Tratar os pés e as suas patologias junto de um podologista habilitado e reconhecido pela Associação Portuguesa de Podologia.
O que evitar:
• Sapatos com biqueiras estreitas, os saltos altos, os saltos pontiagudos
• Usar meias apertadas
• Àgua excessivamente quente, evitando o risco de queimaduras
• Botija de água quente para aquecer os pés.
• Andar descalço (o sapato adequado é um protector do pé)
• O auto tratamento
• Recorrer a calistas, pedicures ou cableireiros para tratar os pés.
• Esfoliantes e calicidas
• Fumar
Dr. Manuel Azevedo Portela,
Presidente da Associação Portuguesa de Podologia
Docente do Curso de Podologia na CESPU (Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário, Crl)
Os pés são uma obra perfeita de arquitectura, agilidade e potência
Leonardo da Vinci
Calos, infecções e transtornos do caminhar
Em ambiente clínico deparamo-nos com situações patológicas nos pés, das quais descrevemos algumas tais como: lesões queratósicas, vulgarmente conhecidas como calos e calosidades, maioritariamente de causa relacionada com alterações de mau apoio plantar, transtornos do caminhar e também com alguns factores extrínsecos como o tipo de actividade e o tipo de calçado; alterações fúngicas com atingimento da pele e das unhas, infecções víricas, nomeadamente verrugas plantares e infecções bacterianas.
Consultas de podologia
Existe já em alguns Hospitais a Consulta de Podologia, nomeadamente o Hospital Senhora da Oliveira em Guimarães que tem uma consulta de podologia.
Existem outras Unidades Hospitalares como o Hospital Geral de Santo António, no Porto, e o centro Hospitalar do Alto Minho, em Viana do Castelo que também têm apostado nos serviços da Podologia, contribuindo assim para uma prestação diferenciada dos cuidados específicos dos seus doentes com Pé Diabético.
Factores de risco do “pé diabético”:
• Idade superior aos 40 anos
• Tabagismo
• Hipertensão
• Diabetes com mais de 10 anos de duração
• Deformidades anatómicas (joanetes, pé plano, pé cavo, artroses, calosidades)
• Presença de úlceras ou amputações prévias
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