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O projeto surgiu de uma investigação conduzida por elementos do Instituto de Telecomunicações e da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Até ao momento foram realizados testes com olhos de suínos e de ratos, tendo os testes conseguido uma taxa de êxito de 99,7% na caracterização de cataratas.
O próximo passo é conseguir parceiros para colocar o dispositivo no mercado que, segundo o que a equipa disse à Agência Lusa, é “uma ferramenta de diagnóstico simples, robusta e de baixo custo”.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2020, 40 milhões de pessoas vão sofrer de cataratas, uma doença que pode provocar perda de visão, uma vez que implica que o cristalino do olho fique opaco.
Um dos investigadores envolvidos, Miguel Caixinha, afirmou que conhecer a extensão dos danos provocados pela catarata é essencial para as operações cirúrgicas serem precisas e usarem a quantidade de energia certa.
Fonte: Sapo TEK
É nas primeiras saídas com amigos que, por vezes, se dá o primeiro contacto com o álcool. Afinal, esta é uma fase de experiências e desafios!
Por momentos sentes-te mais à vontade, mas há um preço a pagar. É que o álcool tem duas faces e pode ser traiçoeiro e perigoso:
É importante conhecer os sinais que te dizem quando ultrapassaste o teu limite – está na altura de pousar o copo e dar lugar às bebidas sem álcool!
Em matéria de consumo de álcool, mais vale não abusar. E se já bebeste, reflecte um pouco:
Por lei não é permitido consumir álcool antes dos 16 anos – se o fizeres antes dos 18 anos estás a prejudicar seriamente a tua saúde;
Cada bebida tem um teor alcoólico diferente – não é o mesmo beber uma cerveja ou um shot… Não é igual nos rapazes e raparigas – igual quantidade de álcool resulta, nas raparigas, em níveis mais elevados no sangue, devido a diferenças na composição corporal;
Não é preciso beber e muito menos em excesso para te divertires;
Resiste à pressão – se não te apetecer beber ou se achas que já chega, diz não com convicção. Para pesar prós e contras, é importante estar informado. Pergunta a quem sabe e em quem confias – alguém da tua família, professores, profissionais de saúde, ou um amigo: ouve o que têm para dizer e coloca as tuas dúvidas.
O álcool causa dependência. Por isso, antes da próxima bebida pergunta a ti próprio:
Se respondeste sim a alguma destas perguntas, pensa melhor.
Toma uma decisão e se precisares procura ajuda.
FARMÁCIA SAÚDE – ANF
www.anf.pt
Esta acção formativa tem como língua oficial o inglês e as inscrições estão limitadas a um total de 25 participantes. Serão abordados diferentes temas na área da hipertensão arterial e da doença cardiovascular: genética, fisiologia, epidemiologia, medicina translacional, sal e doença cardiovascular, aspetos cognitivos e leitura crítica da evidência.
“O Summer School é uma referência, também, a nível internacional por se tratar de um curso ministrado inteiramente em inglês e por contar com a presença de excelentes especialistas estrangeiros. A partilha de conhecimentos com especialistas de renome na área da hipertensão é uma oportunidade única na carreira destes jovens profissionais de saúde”
, refere o Dr. Carvalho Rodrigues, presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão.
Ao melhor participante do Curso, será concedida uma Bolsa de Estudo com a duração de três meses, para participar num projeto de investigação num Serviço de renome, no estrangeiro, na área da HTA.
“O objectivo do Summer School é proporcionar uma formação de alta qualidade a jovens médicos que se interessem particularmente pela temática da hipertensão arterial o que, por conseguinte, vai trazer mais-valias aos seus locais de trabalho e fomentar o interesse na investigação, contribuindo para um maior sucesso no tratamento da doença”
, explica o Prof. Agostinho Monteiro, Presidente da Comissão Organizadora do Summer School.
Todo o candidato tem de ser fluente em Inglês e estar disponível para aceitar a Bolsa de Estudo no estrangeiro, caso venha a ser o laureado. A inscrição no Curso é gratuita e todas as despesas do Curso e a Bolsa de Estudo são suportadas pela Sociedade Portuguesa de Hipertensão.
“O Summer School tem o propósito de criar uma rede entre profissionais, europeus e não só, dedicados ao estudo da hipertensão de forma a facilitar a pesquisa colaborativa em todo o mundo”
, conclui o presidente da SPH.
A Sociedade Portuguesa de Hipertensão foi registada em Julho de 2004, por um grupo de médicos interessados por hipertensão arterial. A crescente prevalência da Hipertensão Arterial e a necessidade de alertar a população para os riscos e para a prevenção da hipertensão arterial motivou a fundação desta sociedade científica. O factor que mais contribuiu para a criação desta sociedade foi o facto da hipertensão arterial ser uma doença transversal a várias áreas médicas como a medicina interna, a medicina familiar, a cardiologia, a nefrologia, a endocrinologia, a epidemiologia, a genética, o nutricionismo, a farmacologia e a saúde pública. A criação desta entidade surge também da necessidade de representar Portugal nas reuniões das Sociedades de Hipertensão Europeia e Internacional.
A anorexia é uma perturbação do comportamento alimentar que atinge cerca de 1 por cento da população. A forte pressão gerada pelos padrões estéticos da sociedade contemporânea atual parece justificar o aumento da doença nos últimos anos.
“Do ponto de vista clínico, esta doença carateriza-se por uma preocupação exagerada com o peso e a imagem corporal, associado a um ideal estético, o que se traduz na adoção de condutas alimentares muito restritivas. A par desta distorção da imagem corporal, sobressaem muitas vezes sintomas depressivos ou ansiosos, como irritabilidade aumentada, isolamento social, sentimentos de tristeza e de culpa, bem como sentimentos de desvalorização pessoal e alteração do padrão de sono”
, explica Elisabete Albuquerque, psiquiatra da Unidade Psiquiátrica Privada de Coimbra.
E acrescenta: “A médio e longo prazo, as consequências da anorexia para a saúde física podem ser devastadoras e, em casos extremos, fatais. Anemias carências, alterações em análises de rotina ou amenorreia são apenas alguns exemplos que merecem atenção. A procura de ajuda médica acontece geralmente em fases tardias da evolução da doença, muitas vezes em situações de desnutrição severa, com eventual compromisso da função de vários órgãos e sistemas”.
Por isso a psiquiatra recomenda: “Se suspeita que a sua filha ou o seu filho podem estar a passar por esta situação, não hesite em procurar ajuda profissional. Como medidas preventivas, e sobretudo agora no verão, em que a promoção do modelo de beleza está mais presente, tenha em atenção as dietas demasiado restritivas, mantendo uma vigilância discreta, e não confrontativa, em relação aos padrões de comportamento alimentar”.
O não reconhecimento da doença e a relutância em aceitar o projeto terapêutico são o maior entrave ao tratamento. A par do acompanhamento por um médico psiquiatra, pode ser necessária a intervenção de outros técnicos de saúde, designadamente psicólogos, nutricionistas ou médicos de outras especialidades.
A Unidade Psiquiátrica Privada de Coimbra tem por missão contribuir para o bem-estar da população através da oferta de cuidados de saúde, de atividades de formação e de investigação, na área da psiquiatria e saúde mental, de acordo com padrões de referência internacionais.
Para mais informações consulte: http://uppc.pt/
Os módulos são ministrados pela reconhecida Dra. Ivone Mirpuri e o especialista Dr. Rodrigo Ayoub, irão decorrer na Ordem dos Médicos no Porto, com inicio às 9h00. Devido abrangência das hormonas na nossa saúde e bem-estar é destinado a todos os profissionais de saúde. O objetivo é fornecer as bases fisiológicas e clínicas das hormonas para utilização prática.
Para mais informações e inscrições consulte: http://gemae.pt/curso-modulacao-hormonal-novembro/#objectivo
“As células do melanoma crescem mais rapidamente e morrem menos” quando entram em contacto com as moléculas produzidas pelo tecido adiposo (gordura), explicou à Lusa o investigador da Faculdade de Medicina do Porto (FMUP), Pedro Coelho, responsável pelo projeto.
De acordo com o especialista, essa exposição faz com que as células do melanoma migrem e adiram mais facilmente à superfície de outros órgãos, o que, no caso do cancro, traduz-se numa maior agressividade.
O estudo mostra também que as moléculas produzidas pelos adipócitos (células responsáveis pelo armazenamento da gordura) aumentam a probabilidade de o tumor desenvolver vasos sanguíneos próprios, criando uma forma alternativa para que o melanoma cresça e, posteriormente, se multiplique.
Nesta investigação, que demorou cerca de quatro anos a ser concluída e onde foram utilizados modelos ‘in vitro’ e ‘in vivo’, percebeu-se ainda que os elevados níveis de gordura corporal têm um efeito negativo na renovação celular, processo essencial para a eliminação de células “defeituosas”.
Os resultados demonstram igualmente que quando as células cancerígenas são expostas às moléculas libertadas pelo tecido adiposo, resistem mais ao tratamento, como se estivessem a ser “protegidas contra os efeitos da radioterapia”, indicou Pedro Coelho.
O passo seguinte, segundo o investigador, passa por verificar quais as alterações produzidas nos melanomas pelas células libertadas pelo tecido adiposo, de forma a controlar ou bloquear esse processo, evitando assim que a doença se torne resistente ao tratamento.
Nesta investigação colaboraram ainda profissionais da Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto (ESS-P.Porto) e do Serviço de Radioterapia do Hospital de São João, do Porto.
Eles estão aí. Braços no ar, mochila às costas, longas horas em pé para enfrentar a emoção em frente a um palco. Mas será que a nossa coluna lhes acha a mesma piada? As longas horas em pé e na mesma posição são um dos principais factores de aumento do risco de lordose lombar. Traduzindo, muitas horas seguidas numa postura estática podem representar um aumento de 40 a 70% do risco de desenvolver problemas de coluna. De acordo com o médico ortopedista e fundador da associação Spine Matters, Luís Teixeira, é importante proteger as suas costas nestes dias para garantir que as salvaguarda no futuro. Dos pés à cabeça, o médico aponta 7 conselhos para garantir que não são as suas costas que vão pagar por um bom momento de verão.
De acordo com vários estudos recentes, nomeadamente o da revista Spine publicado em 2014, existe uma correlação evidente entre o número de horas seguido que passamos em pé (a partir das 2 horas) e o aumento das dores nas costas (nomeadamente a predisposição para desenvolver lordoses lombares provocadas por excesso de força exercido em determinadas áreas do nosso corpo), em pessoas sem histórico de dores nas costas, havendo estudos que sugerem que 25 minutos numa postura estática são suficientes para o mesmo efeito, como o da Universidade McGill no Canadá.
“A dor é, de facto, agravada ou pode desencadear-se após longos períodos de tempo em pé uma vez que irá existir uma sobrecarga das estruturas vertebrais e para-vertebrais que pode provocar dores e retracções musculares momentâneas, e não só, particularmente ao nível da região lombar e cervical. Isto acontece porque o nosso corpo faz um esforço para se manter equilibrado, gerando uma compressão muscular excessiva e desproporcional que origina tensão estática”, começa por explicar o ortopedista. “Estamos a falar de algo que aumenta, naturalmente, com a repetição, como acontece em certas profissões, mas que não deve ser descurado em momentos que obrigam a uma maior pressão sobre as nossas costas, como os festivais são disso exemplo”.
Coimbra: A start-up Coimbra Genomics vai apoiar a criação de uma unidade de interpretação genómica no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), que passará a ser o primeiro centro público português a iniciar a sequenciação exómica total, como serviço prestado aos utentes.
Esta iniciativa está integrada no projeto In2Genome, liderado pela Coimbra Genomics, em parceria com o Serviço de Genética Médica (CHUC) e com a Genoinseq (Biocant), e pretende revolucionar o diagnóstico das doenças genéticas, através do desenvolvimento de uma nova metodologia de análise de exomas e emissão do respetivo relatório de diagnóstico molecular. A plataforma desenvolvida pela Coimbra Genomics – a ELSIE – será adaptada ao modelo de acompanhamento e análise dos casos clínicos no Serviço de Genética Médica do CHUC, numa abordagem integradora no diagnóstico de doenças genéticas.
Para Bruno Soares, CEO da Coimbra Genomics, “este projeto é o resultado de vários anos de colaboração, entre nós e os médicos do CHUC, em particular a equipa de médicos geneticistas do Serviço de Genética Médica, no desenvolvimento do nosso sistema de apoio à decisão clínica (ELSIE) que permite identificar variações genéticas responsáveis por doenças raras, o que nos irá conduzir a diagnósticos, prognósticos e terapias mais personalizadas, logo, potencialmente muito mais precisas e eficazes”.
O projeto In2Genome tem a duração de 2 anos, de 1 de julho de 2017 a 30 de junho de 2019, e conta um orçamento global estimado de cerca de ~1.2 M€. O projeto é co-financiado por “Portugal 2020”, “Compete 2020” e “Fundos Europeus Estruturais e de Investimento”.
A Coimbra Genomics é uma start-up portuguesa que ambiciona trazer a medicina individualizada ao ambiente de trabalho de todos os médicos. Desenvolveu e comercializa a ELSIE, uma plataforma digital simples de usar que ajuda o médico a fazer diagnósticos e prognósticos mais personalizados, bem como a ajustar os tratamentos e as prescrições baseados na informação genética de cada pessoa. A ELSIE encontra-se em utilização clínica na Alemanha, Brasil e Portugal.
Para mais informações consulte: www.coimbra-genomics.com
Não é uma doença nova, mas dela se fala há relativamente pouco tempo.
E, à primeira vista, nada indica que se trate de uma doença reumática, mas é: a fibromialgia não afecta articulações nem ossos, mas origina dores generalizadas nos músculos, ligamentos e tendões.
É uma dor de causa desconhecida, acompanhada de outros sintomas como fadiga, dores de cabeça, dificuldadeem dormir e sono pouco reparador, perda de memória e de concentração, alterações do humor e, em cerca de um terço dos casos, depressão.
Calcula-se que atinja cerca de dois por cento da população adulta, com maior incidência entre os 20 e os 50 anos. À semelhança de outras doenças reumáticas, incide mais sobre o sexo feminino, com as mulheres a serem afectadas cinco a nove vezes mais do que os homens.
O que se sabe é que há pessoas com maior predisposição, enquadrando-se naquilo que se designa como personalidade pró-dolorosa: é o caso dos trabalhadores dedicados, de quem tem uma actividade excessiva, dos perfeccionistas compulsivos, de quem revela incapacidade para relaxar e desfrutar da vida, de quem é incapaz de lidar com situações hostis e tende a negar os conflitos emocionais e interpessoais.
Também pessoas que têm história familiar da doença, que têm antecedentes de depressão e/ou ansiedade, que sofrem habitualmente de alterações na qualidade do sono e que já se queixam de dor relacionada com a prática profissional correm maior risco de desenvolver fibromialgia.
Sendo a dor o principal sintoma é em torno dela que se faz o diagnóstico: um quadro de fibromialgia implica dor generalizada (acima e abaixo da cintura, do lado direito e do esquerdo), dor com mais de três meses de duração, existência de pontos dolorosos quando se pressiona com o dedo em áreas simétricas do corpo e bem localizadas.
Aliviar a dor é um dos objectivos do tratamento, mas não o único, podendo ser aconselhados medicamentos analgésicos, anti-depressivos, relaxantes musculares e indutores de sono. Indicada é também a prática de exercício físico, bem como alterações ao estilo de vida que conduzam a um maior relaxamento. A atitude do doente nesse sentido é essencial, dado que a fibromialgia é uma doença crónica.
Doenças há muitas
Doenças reumáticas são muitas, afectando pessoas de todas as idades, incluindo crianças. Eis, em síntese, o que caracteriza mais algumas dessas doenças:
• Atropatias microcristalinas - envolvem a deposição de cristais minerais nos tecidos músculo-esqueléticos, sendo a gota úrica a mais conhecida. Deve-se a uma produção excessiva de ácido úrico ou a dificuldades na sua eliminação, por razões que vão do consumo excessivo de álcool à desidratação, passando pela toma de determinados medicamentos e pela hipertensão arterial. É causa frequente de disfunção renal.
• Artrite reumatóide - doença das articulações, afecta mais mulheres do que homens, numa proporção de quatro para um; é mais comum nos adultos jovens e nas mulheres pós-menopáusicas. É causa de grande incapacidade e nos casos mais graves pode diminuir a esperança de vida em dez anos.
• Espondilartropatias - abrangem doenças como a espondilite anquilosante e a artrite psoriática, que têm em comum a inflamação da coluna e das articulações. Surgem, geralmente, pelos 20 anos e parecem ser mais frequentes entre os homens.
• Doenças reumáticas sistémicas - são pouco prevalentes mas afectam sobretudo mulheres. Envolvem um conjunto de síndromes com origem no sistema imunitário, entre as quais se inclui o lúpus. A maioria dos doentes tem queixas músculo-esqueléticas discretas, fraqueza muscular e sintomas gerais como febre e fadiga.
• Artrites idiopáticas juvenis - surgem antes dos 16 anos, caracterizando-se por artrite numa ou mais articulações persistente por, pelo menos, seis semanas. São das doenças crónicas mais frequentes em crianças e adolescentes, sendo causa importante de incapacidade e insucesso escolar (devido ao absentismo).