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Dizer adeus à rinite

21 Abril, 2014 0
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As manifestações da rinite alérgica podem ser amenizadas com diversas medidas preventivas que, por vezes, podem até evitar a necessidade de tratamento farmacológico. Noutros casos funcionam como seu complemento e, em ambas as situações, melhoram a qualidade de vida de quem tem rinite.

Uma imagem de pólenes soltos no ar não raras vezes é associada à Primavera e, consequentemente, às alergias tão frequentes nesta época do ano. Os pólenes são, no entanto, apenas um dos muitos alergénios capazes de provocar reacções como espirros, obstrução nasal, comichão no nariz ou lacrimejar e comichão nos olhos. Estes são sintomas típicos de algumas doenças alérgicas, sendo a rinite alérgica a mais comum. Segue-se a asma e só depois as manifestações ao nível da pele como o eczema alérgico. Dados da Direcção-Geral da Saúde indicam que mais de 25 por cento da população portuguesa tem queixas crónicas de rinite.

As manifestações alérgicas acontecem geralmente após uma exposição repetida a um alergénio e dessa exposição resulta uma reacção exagerada por parte do organismo. É precisamente esta resposta excessiva que distingue uma pessoa alérgica das demais, ou seja, significa que é sensível a uma determinada substância e/ou agente. A duração da exposição determina a evidência da sintomatologia, isto é, quanto mais demorada for, mais gravosa é a manifestação.

Os pólenes são os alergénios mais comuns, em especial na época primaveril, mas existem outros como por exemplo os ácaros do pó da casa, os pelos dos animais de companhia ou alguns fungos. A rinite alérgica, que se caracteriza habitualmente por crises de espirros, comichão no nariz, corrimento e obstrução nasal e até comichão e ardor nos olhos, está frequentemente associada aos pólenes das gramíneas ou de outras plantas, muito comuns na Primavera.

Por seu turno, se for causada pelos ácaros, a sintomatologia ocorre durante o ano inteiro, já que a exposição a este alergénio é continuada e não tem carácter sazonal.

A intensidade dos sintomas pode variar consoante a pessoa e pode acontecer ser-se alérgico a mais do que um alergénio. A juntar a tudo isto, as constipações, a exposição ao fumo do tabaco ou a mudança do clima podem contribuir para a manifestação dos sintomas de rinite.

Prevenção e tratamento

É possível prevenir o aparecimento dos sintomas, ou pelo menos atenuar a sua manifestação, através de diversas medidas a adoptar no dia-a-dia e, dessa forma, melhorar a qualidade de vida, isenta de espirros e das demais reacções. A evicção dos alergénios encabeça a lista de medidas preventivas e há várias e diferentes maneiras de o fazer.

Se em muitos casos basta evitar o contacto com os alergénios, não sendo necessário recorrer a medicamentos, outros casos há em que a evicção funciona como complemento à terapêutica indicada pelo médico, que varia de pessoa para pessoa. Os anti-histamínicos constituem o grupo de medicamentos mais frequentemente recomendados.

São administrados por via oral e contribuem para aliviar os sintomas. O imuno-alergologista também pode recorrer a vacinas anti-alérgicas como medida terapêutica. Por norma, são injectadas, mas algumas podem ser aplicadas debaixo da língua, sempre em doses crescentes da substância responsável pelas reacções alérgicas. Podem, ainda, ser aconselhados descongestionantes nasais e, nas situações mais graves, corticosteróides inalados.

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