Cancro da pele – Foco no: Melanoma

O cancro da pele é o cancro mais frequente da raça humana e tem origem nas células que constituem o tegumento cutâneo.
Existem muitos tipos de cancro da pele mas em termos práticos são muitas vezes divididos em dois grandes grupos:
- Melanoma (melanoma maligno);
- Não-Melanoma (que inclui, carcinoma baso celular ou basalioma, e carcinoma espinocelular), etc.
O último grupo inclui os carcinomas menos perigosos, mas que podem ter mau prognóstico se não forem tratados precocemente.
O cancro da pele pode atingir pessoas de todas as idades mas é menos frequente nas crianças e adultos jovens.
O Melanoma maligno é um tipo de cancro da pele que tem origem nas células do sistema de pigmentação da pele, isto é, nas células (melanocitos) que produzem o bronzeado após a exposição ao sol. Em casos raros o cancro pode ter origem nestas células nos olhos, nas vias respiratórias, no intestino, no cérebro e em mucosas.
O Melanoma é um tipo de cancro dos mais graves e as hipóteses de sobrevivência dependem, sobretudo, de um diagnóstico e tratamento adequado e precoce.
As pessoas que estão expostas a grandes quantidades de radiação solar podem desenvolver cancro tão precocemente quanto os 20/30 anos sendo, no entanto, a maioria dos doentes mais velhos.
Quais as causas?
Estima-se que 80% dos cancros da pele sejam originados pela exposição solar intensa.
A doença é geralmente desencadeada por lesões na pele causadas pelo sol, principalmente quando ocorreram queimaduras solares (escaldão).
Um pequeno número de casos, no entanto, pode ser hereditário, podendo também ser desencadeado por exposição aos raios solares.
Os solários podem também ser causa de cancro da pele e foto-envelhecimento prematuro cutâneo.
Quais os sintomas?
No melanoma:
- o tumor é geralmente: assimétrico, com bordos irregulares, de cor não uniforme e diâmetro superior a 0,6 milímetros – ABCD;
- a cor dos tumores pode variar desde o castanho ou preto, ao azul ou laranja;
- a zona em redor do sinal pode apresentar feridas, crostas ou vermelhidão;
- o tumor pode assemelhar-se a uma “bolha de sangue” sob uma unha;
- o sinal pode dar comichão ou dor;
- a localização preferencial para o aparecimento do melanoma nos homens é o tronco, a cabeça e o pescoço, e nas mulheres os braços e as pernas.
Os sinais de alarme são:
- um sinal pré-existente que muda de cor, tamanho ou forma, ou que começa a sangrar. Aparecimento de feridas, que curam muito lentamente;
- um sinal que se torne anormalmente grande;
- “bolhas de sangue” que apareçam sob as unhas e que não tenham resultado de uma agressão;
- o aparecimento de um sinal novo, principalmente após os quarenta anos, que apresente uma forma irregular ou uma cor anormal;
- o aparecimento de comichão ou ardor num sinal existente.
Como se diagnostica?
O diagnóstico é feito pela observação por médicos especializados e confirmado por biópsia (retirar um fragmento da lesão e analisá-lo ao microscópio), que geralmente é realizada por um dermatologista.
É também importante, para planear o tratamento, procurar sinais que possam indicar se o cancro se estendeu a tecidos vizinhos ou aos gânglios linfáticos.