Arquivo de Oncologia - Médicos de Portugal

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O Registo Oncológico Nacional (RON), criado através da Lei nº 53/2017, de 14 de julho, é um registo centralizado assente numa plataforma eletrónica, cuja finalidade é recolher e analisar dados de doentes oncológicos diagnosticados ou tratados em Portugal Continental e nas regiões autónomas.

Isto visa permitir não só a monitorização da atividade das instituições como também da efetividade dos rastreios organizados e da efetividade terapêutica, da vigilância epidemiológica, da investigação e da efetividade de medicamentos e dispositivos médicos (esta última parte em articulação com o Infarmed).

A legislação vem tornar obrigatório o registo de todos os novos diagnósticos de cancro num prazo de nove meses. É também obrigatória uma atualização, no mínimo anual, do estádio da doença, das terapêuticas oncológicas usadas e do estado vital do doente. Esta nova plataforma passa ainda a integrar os dados dos Registos Oncológicos Regionais, do registo oncológico pediátrico português e das regiões autónomas, embora estas não percam as suas competências na matéria.

O RON é administrado pelo conselho de direção do Grupo Hospitalar Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil, a quem cabe designar um coordenador para a implementação do programa – um profissional de saúde de um dos institutos de oncologia, designado por um período de três anos. Esta coordenação alterna entre os três institutos.

Quem pode aceder?

As autorizações são concedidas mediante a criação dos seguintes perfis de acesso:

  • Registador local: trabalhadores da saúde da instituição de saúde e por esta previamente identificados;
  • Registador regional: trabalhadores da saúde de cada um dos institutos de oncologia e de cada uma das instituições de saúde dos serviços regionais de saúde que coordenam os registos oncológicos das regiões autónomas e por estes previamente identificados;
  • Responsável pelos dados oncológicos regionais: pessoa designada por cada um dos presidentes dos conselhos de administração dos institutos de oncologia e das instituições de saúde dos serviços regionais de saúde que coordenam os registos oncológicos das regiões autónomas, a qual deve ser um profissional com competências em epidemiologia, saúde pública e oncologia;
  • Responsável dos programas de rastreio oncológicos regionais: pessoa designada pela respetiva administração regional de saúde ou pelo serviço competente de cada região autónoma;
  • Gestor de saúde: delegado de saúde regional e diretor do departamento de saúde pública das administrações regionais de saúde ou serviço competente de cada região autónoma;
  • Coordenador do RON: pessoa indicada pelo conselho de direção do Grupo Hospitalar Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil;
  • Coordenador pediátrico: pessoa designada pelo coordenador do RON;
  • Administrador: entidade responsável pela administração do RON e trabalhadores designados.

As pessoas com conhecimento dos dados constantes da plataforma ficam obrigadas ao sigilo profissional, mesmo após o término das suas funções. Pode, no entanto, ser concedida informação a terceiros para fins de investigação, desde que não haja possibilidade de identificar o titular e o estudo se revista de reconhecido interesse público.

O titular pode, a todo o momento, aceder aos seus dados, para fins de retificação, atualização ou eliminação, mediante pedido escrito dirigido ao Grupo Hospitalar Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil.

Consulte a Lei: https://dre.pt/application/conteudo/107692693

Fonte: Tecno Hospital





É nas células sanguíneas que a leucemia se desenvolve: são produzidos glóbulos brancos de que o organismo não precisa e o sangue deixa de cumprir a sua função. Este é o tipo de cancro mais comum entre as crianças.





Existem muitos tipos de cancro da pele mas em termos práticos são muitas vezes divididos em dois grandes grupos:

- Melanoma (melanoma maligno);
- Não-Melanoma (que inclui, carcinoma baso celular ou basalioma, e carcinoma espinocelular), etc.

O último grupo inclui os carcinomas menos perigosos, mas que podem ter mau prognóstico se não forem tratados precocemente.

O cancro da pele pode atingir pessoas de todas as idades mas é menos frequente nas crianças e adultos jovens.

O Melanoma maligno é um tipo de cancro da pele que tem origem nas células do sistema de pigmentação da pele, isto é, nas células (melanocitos) que produzem o bronzeado após a exposição ao sol. Em casos raros o cancro pode ter origem nestas células nos olhos, nas vias respiratórias, no intestino, no cérebro e em mucosas.

O Melanoma é um tipo de cancro dos mais graves e as hipóteses de sobrevivência dependem, sobretudo, de um diagnóstico e tratamento adequado e precoce.

As pessoas que estão expostas a grandes quantidades de radiação solar podem desenvolver cancro tão precocemente quanto os 20/30 anos sendo, no entanto, a maioria dos doentes mais velhos.



Quais as causas?

Estima-se que 80% dos cancros da pele sejam originados pela exposição solar intensa.

A doença é geralmente desencadeada por lesões na pele causadas pelo sol, principalmente quando ocorreram queimaduras solares (escaldão).

Um pequeno número de casos, no entanto, pode ser hereditário, podendo também ser desencadeado por exposição aos raios solares.

Os solários podem também ser causa de cancro da pele e foto-envelhecimento prematuro cutâneo.





Os doentes oncológicos apresentam, com frequência, problemas de (des)nutrição, por razões várias desde alterações no paladar a dificuldades de deglutição. Razões suficientes para apostar numa alimentação saudável como uma das formas de fortalecer o organismo fragilizado pela doença.







Para muitas mulheres que se submetem a reconstrução mamária o que está em causa é mesmo restaurar a feminilidade: é que o cancro da mama atinge um dos símbolos do ser feminino, afectando a saúde mas também a auto-estima.





A palavra cancro é, certamente, uma das mais temidas pela maioria das pessoas. É sinónimo de doença grave. Mas, cada vez mais, é também sinónimo de esperança. Porque, graças à ciência, aumentam as hipóteses de tratamento e sobrevida. Para isso contribui também a prevenção, ao alcance de todos.







A Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) e a multinacional farmacêutica Sanofi premiaram um estudo na área do cancro do ovário desenvolvido por uma equipa de investigadores do IPO do Porto que analisou a interferência de uma molécula inflamatória com o prognóstico desta patologia, o tumor mais letal nas mulheres.





Embora temidas pela dor e pelo desconforto que causam, a quimioterapia e a radioterapia continuam a ser dois caminhos de esperança no tratamento do cancro, porque ao destruir as células malignas podem permitir a remissão do tumor e o prolongar da vida.


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