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Mulher: Aquela altura do mês…

2 Outubro, 2014 0

A partir da puberdade, a chegada da menstruação assinala a entrada e até à menopausa as mulheres têm encontro marcado com a menstruação todos os meses. Mas nem sempre as regras são pontuais: por vezes chegam com atraso, outras vezes quando menos se espera e outras vezes ainda fazem-se acompanhar de dores. Saiba, porém, que é possível pô-las no bom caminho.

A primeira menstruação designa-se por menarca e ocorre por volta dos 12 anos, embora possa manifestar-se antes ou depois – geralmente dos 8 aos 15 anos. O corpo feminino não é uma máquina e a sua “programação” varia de mulher para mulher.

A menstruação corresponde ao fim do ciclo fértil da mulher em cada mês, ela consiste na eliminação da mucosa uterina eivada de sangue que se havia preparado para acolher um embrião, mas que, na ausência de uma gravidez, é expelida pelo organismo.

Um processo que se repete mês após mês, acompanhado de uma baixa da taxa de estrogénio e de progesterona no sangue.

A perda de sangue ocorre geralmente 12 ou 14 dias após a ovulação, mas o momento da ovulação pode ser diferente de mulher para mulher. Assim, se a ovulação ocorrer após o 14.º dia, os ciclos podem durar 30 a 31 dias. O inverso também é verdadeiro, e a perda de sangue pode surgir de 25 em 25 dias, sem que haja qualquer problema.

A menstruação dura, em média, três a seis dias, mas também aqui há variáveis individuais.

Numa mesma mulher podem ocorrer ao longo da vida perturbações na regularidade do ciclo menstrual: atrasos, intervalos longos entre cada regra, dores, sangramento durante a toma da pílula, perdas excessivas de sangue… são estes os vários cenários e provavelmente todas as mulheres já passaram por uma ou outra das situações ao longo da sua vida fértil.

 

Quando falha

Uma das situações mais frequentes visa as mulheres que se aproximam da menopausa. A partir dos 40 anos, podem ocorrer ciclos demasiado longos em alternância com outros muito curtos e com perdas de sangue intermitentes. Isto deve-se à instabilidade da taxa de hormonas produzidas pelos ovários, que tanto podem ser excessivas como escassas.

Pode ser necessário recorrer a um suplemento de hormonas, para repor os níveis de progesterona, dado que neste período existem muitos ciclos sem ovulação e portanto níveis baixos desta hormona. Esta é uma solução eficaz, mas não faz milagres, até porque a ausência de menstruação vai começando a ser a regra e não a excepção. Três ou quatro meses seguidos sem perdas de sangue é o tempo suficiente para a carência de estrogénios se instalar, com os consequentes afrontamentos e o risco de descalcificação óssea. E aí cabe à mulher e ao médico decidirem em conjunto se avançam com o chamado tratamento hormonal de substituição.

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