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Novo dispositivo reduz número de cirurgias em doentes com distonia

10 Agosto, 2009 0

Na primeira semana de Setembro, o Hospital de S. João, no Porto, vai implantar pela primeira vez em Portugal o dispositivo Activa RC, o único neuroestimulador do mundo que, sendo recarregável, reduz consideravelmente o número de cirurgias a que os doentes de distonia são submetidos.

Depois de ter introduzido em 2005 em Portugal este tipo de cirurgia e já com quatro doentes de regiões diversas do País operados, a Unidade de doenças do movimento do Hospital de S. João melhora agora a qualidade dos seus procedimentos cirúrgicos, colocando-se a par dos mais desenvolvidos centros europeus, adianta o Prof. Rui Vaz, neurocirurgião e Director do Serviço de Neurocirurgia do Hospital.

O especialista médico explica ainda que “a grande inovação deste dispositivo é a bateria recarregável, o que significa que o doente já não terá que ser sujeito a uma cirurgia de dois em dois anos, para substituir a bateria do neuroestimulador. E vai também permitir-nos não só reduzir os actos cirúrgicos, como melhorar a qualidade de vida do doente e restabelecer a sua independência.”

O Hospital de S. João irá realizar quatro cirurgias para implantar este novo dispositivo, numa só semana, uma por dia, de 1 a 4 de Setembro, em doentes jovens com idades entre os 20 e os 40 anos.

Em todas as cirurgias de distonia o hospital conta com a colaboração do Prof. Jens Volkmann de Kiel, especialista alemão nesta doença, que estará em Portugal para coordenar estas cirurgias e, juntamente com a equipa do Prof. Rui Vaz, avaliar outros doentes para futuras cirurgias.

Esta intervenção cirúrgica consiste na implantação, debaixo da pele na zona do peito, do dispositivo neuroestimulador que permite a estimulação eléctrica às estruturas do cérebro que controlam a função motora. A distonia é uma doença altamente incapacitante que se caracteriza por contracções musculares involuntárias que levam a movimentos e posições anormais de determinadas partes do corpo, frequentemente dolorosas. Esta perturbação motora impede uma vida normal.

Depois de ter introduzido em 2005 em Portugal este tipo de cirurgia e já com quatro doentes de regiões diversas do País operados, a Unidade de doenças do movimento do Hospital de S. João melhora agora a qualidade dos seus procedimentos cirúrgicos, colocando-se a par dos mais desenvolvidos centros europeus, adianta o Prof. Rui Vaz, neurocirurgião e Director do Serviço de Neurocirurgia do Hospital.

O especialista médico explica ainda que “a grande inovação deste dispositivo é a bateria recarregável, o que significa que o doente já não terá que ser sujeito a uma cirurgia de dois em dois anos, para substituir a bateria do neuroestimulador. E vai também permitir-nos não só reduzir os actos cirúrgicos, como melhorar a qualidade de vida do doente e restabelecer a sua independência.”

O Hospital de S. João irá realizar quatro cirurgias para implantar este novo dispositivo, numa só semana, uma por dia, de 1 a 4 de Setembro, em doentes jovens com idades entre os 20 e os 40 anos.

Em todas as cirurgias de distonia o hospital conta com a colaboração do Prof. Jens Volkmann de Kiel, especialista alemão nesta doença, que estará em Portugal para coordenar estas cirurgias e, juntamente com a equipa do Prof. Rui Vaz, avaliar outros doentes para futuras cirurgias.

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