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Infecções Intra-abdominais

16 Março, 2007 0

As infecções intra-abdominais (IAI) são problemas comuns que podem variar consoante o grau de gravidade, desde a apendicite aguda a infecções graves da zona abdominal.

As infecções abdominais graves podem incluir peritonite, que pode ser uma inflamação bacteriana da membrana mucosa (peritoneu), que reveste a região abdominal. Outros exemplos de infecções intra-abdominais complicadas (cIAI) incluem apendicite complicada por ruptura ou abcesso, colecistite, diverticulite, abcesso intra-abdominal e perfuração do intestino com contaminação fecal do peritoneu.

As IAIs nosocomiais são na maioria adquiridas a partir de complicações de cirurgias electivas ou de urgência, e os microrganismos causadores são específicos do local da intervenção e do hospital ou unidade.

O desafio especial com que se depara no tratamento da IAI advém da natureza polimicrobiana dessas infecções. Estudos recentes mostraram que as bactérias gram-negativas estavam presentes em até 84% dos doentes, enquanto que as bactérias gram-positivas estavam presentes em até 67% dos grupos estudados. Os patogéneos comuns bacterianos incluem a Escherichia coli (70%), o Streptococcus spp (até 58%) e o Bacteroides fragilis (36%).

A virulência da bactéria que provoca peritonite é aumentada ou acentuada quando certas bactérias são encontradas juntas na infecção ou quando outras substâncias, tais como muco, enzimas ou hemoglobinas, estão presentes.

Colonização e Doença

A resposta inflamatória local do peritoneu é semelhante à de outros tecidos, à excepção do revestimento que apresenta uma ampla área superficial que pode libertar grandes quantidades de fluido que contém células sanguíneas e proteínas que lutam contra a infecção e que podem ajudar a localizar uma infecção. Essa infecção pode resolver-se espontaneamente, formar um abcesso, ou progredir e depois espalhar-se cada vez mais com complicações potencialmente mais graves.

Resistência

A terapêutica antimicrobiana deve ser iniciada logo após a obtenção das amostras apropriadas para cultura. Isto significa que a terapêutica antimicrobiana é normalmente iniciada antes da conclusão dos testes laboratoriais de sensibilidade. Por isso, a terapêutica inicial é vulgarmente empírica, ou seja, a terapêutica é determinada pelos agentes antimicrobianos que têm maior probabilidade de serem eficazes contra as bactérias que se pensa serem causadoras da infecção.

Como estas infecções são normalmente causadas por múltiplas espécies de bactérias, é necessária uma actividade antimicrobiana de largo espectro. Os padrões de susceptibilidade dos microrganismos envolvidos na IAI influenciam o sucesso ou o insucesso da terapêutica empírica antimicrobiana.

Carga Sócio-Económica da Doença

As infecções intra-abdominais podem ser difíceis de tratar, com taxas de mortalidade que variam de 3,5%, em doentes com infecção precoce a seguir a um trauma abdominal, até 60% em doentes com infecção bem estabelecida associada a falência de órgãos secundários.

Além disso, as infecções intra-abdominais complicadas consomem avultados recursos hospitalares, incluindo serviços de imagiologia, salas de operação, laboratórios e terapêuticas antimicrobianas. Os resultados são fortemente influenciados pela rapidez do diagnóstico e intervenção adequada, e também pela oportunidade e eficácia da terapêutica antimicrobiana.

As infecções abdominais graves podem incluir peritonite, que pode ser uma inflamação bacteriana da membrana mucosa (peritoneu), que reveste a região abdominal. Outros exemplos de infecções intra-abdominais complicadas (cIAI) incluem apendicite complicada por ruptura ou abcesso, colecistite, diverticulite, abcesso intra-abdominal e perfuração do intestino com contaminação fecal do peritoneu.

As IAIs nosocomiais são na maioria adquiridas a partir de complicações de cirurgias electivas ou de urgência, e os microrganismos causadores são específicos do local da intervenção e do hospital ou unidade.

O desafio especial com que se depara no tratamento da IAI advém da natureza polimicrobiana dessas infecções. Estudos recentes mostraram que as bactérias gram-negativas estavam presentes em até 84% dos doentes, enquanto que as bactérias gram-positivas estavam presentes em até 67% dos grupos estudados. Os patogéneos comuns bacterianos incluem a Escherichia coli (70%), o Streptococcus spp (até 58%) e o Bacteroides fragilis (36%).

A virulência da bactéria que provoca peritonite é aumentada ou acentuada quando certas bactérias são encontradas juntas na infecção ou quando outras substâncias, tais como muco, enzimas ou hemoglobinas, estão presentes.

Colonização e Doença

A resposta inflamatória local do peritoneu é semelhante à de outros tecidos, à excepção do revestimento que apresenta uma ampla área superficial que pode libertar grandes quantidades de fluido que contém células sanguíneas e proteínas que lutam contra a infecção e que podem ajudar a localizar uma infecção. Essa infecção pode resolver-se espontaneamente, formar um abcesso, ou progredir e depois espalhar-se cada vez mais com complicações potencialmente mais graves.

Resistência

A terapêutica antimicrobiana deve ser iniciada logo após a obtenção das amostras apropriadas para cultura. Isto significa que a terapêutica antimicrobiana é normalmente iniciada antes da conclusão dos testes laboratoriais de sensibilidade. Por isso, a terapêutica inicial é vulgarmente empírica, ou seja, a terapêutica é determinada pelos agentes antimicrobianos que têm maior probabilidade de serem eficazes contra as bactérias que se pensa serem causadoras da infecção.

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