Manchas na pele, de que estamos a falar? - Médicos de Portugal

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Manchas na pele, de que estamos a falar?

2 Dezembro, 2009 0

Os tipos de manchas de que vamos falar são resultantes de alterações da pigmentação da pele: manchas escuras, que aparecem principalmente no rosto mas também podem ocorrer no tronco, pescoço e membros superiores.

Esta é uma vasta temática que tem a ver com as alterações da produção de melanina, com infecções, distúrbios hormonais, micoses, alterações vasculares, tumores, exposições solares e acne.

Depois das férias, estas manchas são um justificado motivo de preocupação para quem se submeteu à exposição solar, a pele muitas vezes fica manchada, havendo que fazer tratamentos, já que estas manchas são no mínimo inestéticas. Acresce que as doenças de pele ocasionam geralmente problemas de ordem psicológica com repercussões na vida socio-laboral e na auto-estima.

Dos vários tipos de manchas que a pele pode apresentar, vamo-nos referir a um deles, o melasma. Melasma, o que é?

O melasma afecta sobretudo as mulheres pois tem a ver com características genéticas, alterações hormonais (é o caso da gravidez), o uso de anticoncepcionais, terapêutica hormonal de substituição e a exposição ao sol. No caso das grávidas, desaparece gradualmente com o fim da gravidez, não sendo, em alguns casos, necessário recorrer a tratamentos.

Enfim, o melasma é um tipo de doença cutânea caracterizada por excesso de produção de melanina. Podem contribuir para o desenvolvimento do melasma a exposição à radiação ultravioleta, influências genéticas, alguns cosméticos, doença hepática ou endócrina e alguns antiepilépticos (para além, claro está, da gravidez e da terapêutica hormonal).

 

Características do melasma

No essencial, são as seguintes: hiperpigmentação simétrica facial, sobretudo nas maçãs do rosto e nas regiões malares; pode ocorrer em zonas não expostas às radiações ultravioletas; tem a ver com a produção de melanina (é o pigmento que dá a cor à pele); pode envolver a derme (camada mais profunda da pele e adopta a denominação de melasma dérmico) ou a epiderme (camada superficial da pele e adopta a denominação de melasma epidérmico) ou ambas; afecta em cerca de 90 por cento dos casos as mulheres; exacerba por exposição solar, gravidez, contraceptivos orais e alguns anti-epilépticos.

 

Como se trata?

Há um número apreciável de tratamentos. Todos têm por objectivo a eliminação da coloração das manchas e evitar que se venha a formar mais pigmentação. Conforme o tipo de melasma assim a resposta aos tratamentos.

A base de todos estes tratamentos consiste na aplicação, por rotina, de cremes protectores solares para as radiações ultravioletas, sem os quais toda a terapêutica falha.

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Para o melasma epidérmico existem várias opções terapêuticas se bem que as melhorias possam demorar semanase até mesmo meses até se tornarem visíveis. Para o melasma dérmico é indispensável a aplicação de um creme totalmente opaco às radiações.

A terapêutica dirige-se à eliminação das manchas e procura não causar a descoloração excessiva. Da informação de que dispomos, o que podemos referir é que estes tratamentos podem ser agressivos e provocar irritação cutânea.

Podem ser utilizados agentes despigmentantes, peelings químicos e outros como a criocirurgia, a abrasão cutânea e o laser. Entre as substâncias e técnicas usadas, destacam-se:

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