Implantes Faciais. Saiba como corrigir as imperfeições da sua face. - Médicos de Portugal

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Implantes Faciais. Saiba como corrigir as imperfeições da sua face.

30 Junho, 2008 0

Os implantes faciais podem ser injectáveis ou sólidos, sendo necessário, neste último caso, uma intervenção cirúrgica para a sua aplicação.

As indicações para a utilização de uns e de outros são distintas e dependem de múltiplos factores e condicionantes, sendo o Cirurgião Plástico o único profissional com formação capaz de fazer uma avaliação correcta de cada caso e propor qual o tipo mais indicado. Os implantes injectáveis, embora sejam utilizados mais frequentemente na região facial também podem melhorar e reparar outras áreas do corpo, e são utilizados para : 1. Preenchimento de: » Rugas e linhas de envelhecimento: da face, nos lábios, comissuras da boca, fronte, entre as sobracelhas, pescoço, ao redor dos olhos (perioculares) ou da boca (periorais). » Sulcos profundos: nasolabial (bigode chinês) ou glabelares (entre as sobrancelhas). » Cicatrizes de acne ou outros tipos de deficiências titulares. 2. Dar volume: » Nos lábios, regiões malares (maçã do rosto), queixo (mento), mandíbula, ângulos mandibulares, etc. » Em pacientes a fazer tratamento HIV » Nas atrofias e assimetrias faciais Materiais de preenchimento São materiais de preenchimento todos aqueles produtos utilizados para proporcionar um aumento de volume em alguma parte do corpo. Entre os materiais de preenchimento, podemos destacar dois tipos principais: os enxertos e os implantes. Os primeiros podem ser do próprio indivíduo e colocados noutra parte de seu corpo, não mantendo nenhuma conexão vascular com a zona dadora (são os enxertos autólogos); podem também ter origem noutro individuo da mesma espécie ( são os enxertos homólogos) ou ainda de outra espécie (são os enxertos heterólogos). Como exemplo dos primeiros temos o enxerto da própria gordura do paciente (enxerto autólogo), dos segundos o enxerto de pele ou cartilagem costal de outra pessoa (enxerto homólogo) e por ultimo os enxertos de pele, cartilagem e colágeno bovino (enxerto heterólogo).

Quanto aos implantes propriamente ditos, na sua constituição podem intervir uma infinidade de materiais: plásticos (poliuretano e polietileno), elastómeros (silicones e metacrilatos), politetrafluoretileno expandido (PTF-E), metais (titânio, vitálio, ouro e aço) e outros produtos (Dacron, Teflon e Gore-Tex®). Os implantes são indicados quando, em casos de atrofia ou perda tanto de tecidos moles como de ossos, não dispomos de materiais próprios ou sua obtenção está limitada, por ser demasiado invasivo ou não então não diferir muito os resultados de um ou outra opção. Materiais injectáveis São materiais que podem ser introduzidos no organismo mediante uma injecção. Segundo a origem classificam-se em biológicos (de origem orgânico) e não-biológicos (de origem sintética) e segundo a duração em reabsorvíveis e não-reabsorvíveis. Este ponto tem sempre muita importância. Deste modo temos: » Implantes reabsorvíveis – Os preenchimentos injectáveis temporários, rapidamente biodegradáveis, possuem uma duração limitada de 2 a 6 meses. Os produtos mais utilizados são o acido hialurônico. O ácido polilático (antes denominado New Fill® e atualmente Sculptra®) é outro produto com características absorvíveis cuja duração oscila entre 12 e 18 meses. » Implantes não-reabsorvíveis – São definitivos, ou seja, não absorvíveis. Entre eles podemos destacar as Acrilamidas (Aquamid® e Evolution®) e Polialquilimidas (Bioalcamid®). O silicone liquido, em forma de microgrânulos ou biopolímeros, pertence ao grupo dos compostos inorgânicos não-absorvíveis e a sua utilização para fins estéticos é proibida no nosso país.

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