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A alegria e felicidade são o estado natural de saúde

24 Abril, 2017 0
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Todos os dias nos deparamos com imagens de corpos jovens, atléticos e perfeitos. Na sociedade actual o corpo mostra a sua omnipresença, sendo bem visível na publicidade, na moda e na cultura. O reforço dado pelos “media” em mostrar formas físicas atraentes, faz com que a nossa sociedade se lance em busca de uma aparência física idealizada.

Verifica-se cada vez mais a valorização da estética, tendo esta vindo a assumir particular importância uma vez que provoca sentimentos de aceitação ou de censura social, conduzindo as pessoas a percepcionarem a beleza como o “ingrediente chave” para o sucesso na sua vida.

Assiste-se ainda a uma sobrevalorização da juventude, queremos parecer eternamente jovens, pois sermos jovens significa estarmos no nosso máximo potencial a nível físico e mental. Existe pânico geral quando se fala de velhice e aparecimento de rugas faciais, despoletando assim um desejo em eliminá-las, extinguindo desta forma os sinais de envelhecimento. Esta cultura padronizada de beleza, na qual a juventude está implícita, influencia a forma como a maioria das pessoas percebem os seus corpos. Aspirando conseguir este ideal, ficam insatisfeitas com a sua aparência física, levando esta percepção negativa a estados afectivos negativos.

A forma como percepcionamos o nosso corpo, ou seja a nossa “auto-imagem” tem como base experiências e vivências, assim como estímulos presentes e expectativas futuras. Ter uma boa “auto-imagem” potencializa a beleza e a saúde, estando esta directamente relacionada com a auto-estima, as pessoas que se avaliam como belas (ou seja, que têm uma boa auto-imagem) têm maior facilidade em apresentar mais auto-estima, o que lhes proporciona uma melhor qualidade de vida relativamente àquelas que não se vêem como tal, apesar de muitas vezes serem bastante atraentes (tendo em conta o “padrão” actual de beleza). O que acontece por vezes é que a auto-estima distorce a “auto-imagem”.

É cada vez maior o número de pessoas que possuem um elevado grau de exigência em relação ao seu corpo, como se, cada pequena imperfeição fosse ampliada, o que acaba por gerar um círculo vicioso de auto-depreciação e insatisfação corporal. Verifica-se uma compulsão à insatisfação com a aparência física. Muitas pessoas depois de já terem corrigido o seu foco de descontentamento corporal (nariz, boca…) encontram necessidade de correcção noutra parte do seu corpo, estando em constante busca da perfeição, tornando-se cronicamente insatisfeitas.

Nestes casos verifica-se a necessidade de acompanhamento psicológico, caso contrário a pessoa estará permanentemente numa procura do defeito exterior que tem de ser corrigido ou disfarçado como forma de colmatar temporariamente o mal-estar interno. A auto-estima torna-se crucial para alcançar o estado de felicidade, objectivo de todo o ser humano, o que implica a necessidade de valorização positiva, a qual é apreendida mediante a interiorização das experiências de valorização realizadas pelos outros em relação a si próprio.

A face tem especial relevância na nossa aparência, uma vez que é o ponto primário de identificação, sendo uma fonte de comunicação verbal e não verbal, actuando como instrumento de comunicação e expressão ilustrativa de todas as nossas emoções (a felicidade, a tristeza, a frustração, a ansiedade, entre outras) que são interpretadas por quem as vê. Estando a face sempre exposta, a expressão facial pode tornar-se um alvo de grande ansiedade.

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