Apoio familiar e social à grávida com doença bipolar é determinante para a saúde da mãe e da criança
Os riscos decorrentes da doença psiquiátrica numa gravidez determinam o uso de medicamentos, mas levam também os especialistas a concluir que o apoio social, familiar e do cônjuge são fundamentais para garantir a saúde da criança, principalmente em possíveis períodos de descompensação da mãe.
O colóquio realizado ontem na sede da Associação de Apoio a Doentes Depressivos e Bipolares (ADEB) permitiu a doentes e familiares compreenderem melhor os riscos e as necessidades de vigilância que imperam numa situação de gravidez e no período pós-parto em mães com doença afectiva.
A possibilidade de sofrer descompensações pode incapacitar a mulher de tratar de si própria, o que pode colocar a sua vida e a do seu filho em sério risco, constituindo uma emergência psiquiátrica e o momento em que o apoio psicológico e a comunicação conjugal desempenham papéis ainda mais determinantes. Paralelamente, a vigilância após o nascimento da criança é também indispensável, visto que as mulheres com doença afectiva apresentam uma forte vulnerabilidade para desenvolverem depressões pós-parto.
De acordo com a Dr.ª Helena Esteves, médica psiquiatra no Hospital do Barreiro e oradora no colóquio, “a gravidez é sempre uma situação de ansiedade e de risco potencial para qualquer mulher. No caso da doente bipolar e seu filho, os riscos são ainda maiores. Um aconselhamento informado do casal, e uma gravidez planeada e apoiada antes, durante e depois, do ponto de vista médico, conjugal e familiar, são essenciais para a redução dos riscos ao mínimo”.
As alterações medicamentosas constituem também uma vincada preocupação. Embora os tratamentos interfiram, com maior ou menor intensidade, no desenvolvimento do feto, principalmente no primeiro trimestre da gravidez, a paragem abrupta dos medicamentos pode provocar sintomas tão graves quanto a toma indiscriminada dos mesmos.
Por esta razão, as doentes são aconselhadas a consultarem o seu médico psiquiatra de imediato, que poderá com segurança efectuar correcções na medicação.
O constante acompanhamento clínico é essencial nos diferentes momentos de desenvolvimento do feto, parto, pós-parto e amamentação, num grupo de mulheres que corre sete vezes mais o risco de admissão hospitalar do que as doentes que não estão grávidas ou não foram mães recentemente.
A idade fértil das mulheres, quando são jovens adultas, corresponde ao período da sua vida em que é mais elevada a incidência de perturbações afectivas, como a Doença Bipolar, a Depressão Major e a Perturbação de Pânico.
O colóquio realizado ontem na sede da Associação de Apoio a Doentes Depressivos e Bipolares (ADEB) permitiu a doentes e familiares compreenderem melhor os riscos e as necessidades de vigilância que imperam numa situação de gravidez e no período pós-parto em mães com doença afectiva.
A possibilidade de sofrer descompensações pode incapacitar a mulher de tratar de si própria, o que pode colocar a sua vida e a do seu filho em sério risco, constituindo uma emergência psiquiátrica e o momento em que o apoio psicológico e a comunicação conjugal desempenham papéis ainda mais determinantes. Paralelamente, a vigilância após o nascimento da criança é também indispensável, visto que as mulheres com doença afectiva apresentam uma forte vulnerabilidade para desenvolverem depressões pós-parto.
De acordo com a Dr.ª Helena Esteves, médica psiquiatra no Hospital do Barreiro e oradora no colóquio, “a gravidez é sempre uma situação de ansiedade e de risco potencial para qualquer mulher. No caso da doente bipolar e seu filho, os riscos são ainda maiores. Um aconselhamento informado do casal, e uma gravidez planeada e apoiada antes, durante e depois, do ponto de vista médico, conjugal e familiar, são essenciais para a redução dos riscos ao mínimo”.
As alterações medicamentosas constituem também uma vincada preocupação. Embora os tratamentos interfiram, com maior ou menor intensidade, no desenvolvimento do feto, principalmente no primeiro trimestre da gravidez, a paragem abrupta dos medicamentos pode provocar sintomas tão graves quanto a toma indiscriminada dos mesmos.
Por esta razão, as doentes são aconselhadas a consultarem o seu médico psiquiatra de imediato, que poderá com segurança efectuar correcções na medicação.
O constante acompanhamento clínico é essencial nos diferentes momentos de desenvolvimento do feto, parto, pós-parto e amamentação, num grupo de mulheres que corre sete vezes mais o risco de admissão hospitalar do que as doentes que não estão grávidas ou não foram mães recentemente.
A idade fértil das mulheres, quando são jovens adultas, corresponde ao período da sua vida em que é mais elevada a incidência de perturbações afectivas, como a Doença Bipolar, a Depressão Major e a Perturbação de Pânico.
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