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Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética

8 Outubro, 2007 0

Desde sempre se ouviu falar na Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética. As razões podem ter sido, ou podem ser as mais variadas: ou por causa dos Cirurgiões Plásticos ou dos que se dizem ser.

Ou porque alguma personalidade, com maior ou menor projecção social, se submeteu a uma intervenção cirúrgica do âmbito da Cirurgia Plástica, ou ainda, e mais raramente, pela própria Especialidade da Ordem dos Médicos como um todo e um grupo de profissionais altamente qualificados e especializados.

Na maior parte das vezes nem sempre se englobava ou engloba toda a amplitude desta Especialidade da Ordem dos Médicos. Frequentemente, quando se faz referência à Cirurgia Plástica, apenas se está a pensar ou faz-se pensar num pequeno capítulo: a Cirurgia Estética. Mas não é apenas isso. Fica por relembrar um enorme número de actuações que vai desde a Correcção de Malformações Congénitas, ao Tratamento de Tumores e Sequelas de Traumatismos, passando pelas Deformidades, pelos Queimados, pela Cirurgia Maxilo-Facial e da Mão, pela Microcirurgia, pela Cirurgia do Plexo Braquial e também pela Cirurgia Estética, não nos esquecendo das intervenções que, ultimamente, se têm falado mais e que estão relacionadas com o tratamento da Obesidade Mórbida.

Dentro de cada um destes capítulos temos um incontável número de intervenções cirúrgicas que diariamente somos solicitados a executar.

No capítulo das Malformações Congénitas podemos relembrar situações de Fendas Labioalveolopalatinas ou Malformações Congénitas das mãos.

No tratamento de tumores e suas sequelas temos um vasto campo de actuação, no que se refere à Reconstrução Mamária, que defendemos fazer parte integrante do tratamento global da mulher que é confrontada com a este tipo de neoplasia.

Actualmente não é compreensível, à luz dos conhecimentos e desenvolvimentos das técnicas reconstrutivas, que a possibilidade de Reconstrução Mamária não seja oferecida, aos casos em que é possível. Estas podem utilizar tecidos da própria pessoa ou então recorrer a matérias exógenas, como os expansores e/ou implantes mamários.

Os Cirurgiões Plásticas também têm o seu papel no tratamento das fracturas da face ou das suas sequelas. Diariamente são confrontados com os numerosos doentes vítimas de traumatismos de viação, domésticos ou profissionais, que recorrem aos Serviços de Urgência e, cujo tratamento deve ser efectuado o mais rapidamente possível e assim que a sua situação clínica o permita.

A Cirurgia Estética tem um amplo campo de actuação. Desde as rinoplastias, aos liftings, passando pelas blefaroplastias, otoplastias, mamoplastias (de redução ou aumento), não descorando as abdominoplastias, cruroplastias e braquiplastias. São inúmeras as intervenções cirúrgicas que são realizadas com o objectivo de melhoria global e geral da imagem e autoestima dos nossos pacientes.

Paralelamente a estes procedimentos cirúrgicos também podem ser executados tratamentos ancilares, menos agressivos e menos limitantes da vida profissional e social de quem os procura. Estamo-nos a referir aos preenchimentos de rugas, aumentos labiais, aos “peelings” e ao tão falado “botox”. Estes procedimentos, tão em uso noutros países como EUA ou Brasil, estão a ter cada vez mais procura em Portugal.

Não podemos deixar de referir uma área que, nos últimos anos, tem vindo a ter mais procura: os pacientes submetidos a tratamentos bariátricos (bandas gástricas, bypass, etc) e que necessitam, como resultado desses tratamentos, que lhes seja realizada uma remodelação corporal: abdominoplastia, cruroplastia, braquiplatia, mastopexia, braquiplastia, bodylift e mesmo um lifting.

Deste modo, fica subjacente que o número e especificidade de actuação dos Cirurgiões Plásticos, Reconstrutivos e Estéticos titulados pela Ordem dos Médicos é muito ampla, não estando limitada a sua actuação apenas a uma ou outra parte do corpo ou a uma ou outra intervenção cirúrgica. É claro que me estou a referir aos Cirurgiões Plásticos, Reconstrutivos e Estéticos, com uma preparação teórica e prática correcta e completa e que obtiveram a sua titulação ao fim de vários anos de preparação com um exame final. Só estes é que têm o título digno deste nome e estão inscritos na Ordem dos Médicos e no respectivo Colégio de Especialidade.

Do que atrás foi referido, este corpo de clínicos, só tem sentido existir englobado numa estrutura onde existam outros profissionais de saúde, onde, em conjunto, contribuam para uma melhoria de saúde da população em geral.

Não podíamos terminar sem recordar as tão famosas sessões fotográficas, com alguns casos clínicos já mostrados. Estas não são mais do que auxiliares em todo o processo clínico dos pacientes e, tal como a história clínica e o exame objectivo, servem para completar uma observação cuidadosa e um planeamento correcto e personalizado de cada caso. São importantes ainda para relembrar, a alguns pacientes, a situação inicial que, na maioria dos casos, é rapidamente esquecida.

Dr. Miguel Andrade – Cirurgião Plástico no Hospital de Saint Louis, Bairro Alto

Contactos: 213 216 500

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