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Dossier: Doenças Renais

12 Março, 2009 0

Os rins humanos têm cerca de 11 cm de comprimento, 5 cm de largura, 3 cm de espessura e a forma de um feijão. Entre as principais funções dos rins destacam-se: a eliminação dos resíduos tóxicos produzidos pelo nosso organismo, a eliminação do excesso de água do organismo através da urina – efeito diurético – e a produção de algumas hormonas essenciais (como a hormona que regula a tensão arterial e a eritropoietina, uma hormona fundamental na formação dos glóbulos vermelhos).

Causas das Doenças Renais

A Diabetes de tipo de 2 é a causa mais comum do desenvolvimento das doenças renais – cerca de 40% destas doenças devem-se à existência da diabetes.

No entanto, a hipertensão deve também ser referida pois contribui para 30% dos casos em que existem estas doenças do foro nefrológico. Em grande parte dos casos é difícil identificar as causas da hipertensão arterial – sendo que, nestas circunstâncias, é denominada por hipertensão essencial ou primária. Por outro lado, existe a hipertensão secundária, onde as causas são identificadas, e onde as doenças de rins se enquadram como um factor de risco – sendo as doenças do foro nefrológico a principal causa da hipertensão secundária. Ao controlar o nível dos líquidos e dos sais do nosso organismo este órgão tem uma grande influência na pressão arterial que deve ser referida.

 

Sintomas

Quanto aos principais sintomas das Doenças Renais devem ser ressaltados:
» Dor na região lombar
» Alteração da cor da urina
» Ardor ao urinar
» Aumento dos valores da Pressão Arterial
» Inchaço das pernas

 

Algumas formas de tratamento

Hemodiálise

Uma das funções primordiais dos rins é a eliminação dos resíduos tóxicos do organismo. Nos casos em que os rins não conseguem exercer essa função de filtragem (nos doentes com insuficiência renal) é necessária a hemodiálise – um processo onde se eliminam as substâncias indesejáveis do sangue. Este processo é feito com um aparelho externo – monitor de diálise – no qual se faz circular o sangue e a solução de hemodiálise que passa por um dialisador / rim artificial e regressa “limpo” ao organismo.

Nos doentes que têm necessidade de recorrer a este procedimento para a “limpeza sanguínea” são necessárias duas a três sessões por semana sendo que cada uma tem cerca de quatro horas de duração.

Diálise Peritoneal

Diálise peritoneal é um processo de depuração do sangue no qual a transferência de solutos e líquidos ocorre através de uma membrana semipermeável (o peritoneu) que separa dois compartimentos. Um deles é a cavidade abdominal, onde está contida a solução de diálise, o outro é o capilar peritoneal, onde se encontra o sangue. O peritoneu age como um filtro ou rim artificial. O tratamento é domiciliário e diário.

A nível da diálise importa ter em atenção alguns factos:
– A taxa de mortalidade na população em hemodiálise é extremamente elevada, rondando habitualmente os 20% ao ano;
– A taxa de mortalidade por causa cardiovascular é em média 30 vezes superior nos doentes em hemodiálise, quando comparada com a população em geral;
– Vários factores têm sido relacionados com este aumento excepcional: efeitos hemodinâmicos (fenómenos mecânicos relativos à circulação sanguínea) provocados pela diálise, inflamação, hipertensão, entre outros.

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