Arquivo de Sexualidade - Médicos de Portugal

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Já aqui referi (e não vai há muito tempo), que a ejaculação prematura é hoje uma entidade ou condição redefinida em 2008 pela Sociedade Internacional de Medicina Sexual, sendo 3 as condições necessárias para o seu diagnóstico:


- Ejaculação que ocorre sempre, ou quase sempre, antes ou aproximadamente, até 1 minuto após a penetração vaginal e,


- Incapacidade em retardar a ejaculação em todas ou quase todas as penetrações vaginais e,


- Consequências pessoais negativas, como ansiedade, aborrecimento, frustração, e/ou evicção da intimidade sexual em um dos parceiros ou ambos.



É obrigatório que estas 3 condições estejam presentes: uma medição biológica (o tempo), a presença da incapacidade de controlo sobre o processo ejaculatório e ainda (e não menos importante), as consequências negativas nas relações interpessoais.


O que na altura não referi foi a intensa campanha que tem sido observada nos últimos meses procurando quebrar estigmas em busca de apoio para superar esta situação. Isto sim é uma condição "super" necessária para estabelecer critérios de diagnóstico importantes para uma clara compreensão do tipo de EP, de forma a orientar a melhor estratégia terapêutica.


De facto, a EP pode ser classificada em permanente (primária) e adquirida (secundária), sendo de prever uma disfunção das vias serotoninérgicas que controlam a ejaculação na etiologia desta condição, não esquecendo que na EP adquirida há que valorizar a associação com outras disfunções sexuais e respectivas associações a condições orgânicas e/ou psíquicas (saliento as doenças da próstata e distúrbios endócrinos, nomeadamente, ligados à tiróide).


Há que ter ainda o cuidado de mencionar que para além da classificação clássica da EP, em primária e secundária há que considerar duas outras formas que ainda são pouco mencionadas: a EP natural/variável (referindo-se às situações de EP esporádica, situacional e contextual, consideradas como variações normais da performance sexual), e a disfunção ejaculatória prematura-like (quando existe por parte do homem uma falsa percepção de EP, mesmo quando estamos diante de tempos ejaculatórios normais ou até muito longos).


Independentemente desta classificação, é importante ter em atenção que na EP, em geral, o nível de satisfação com a relação sexual e a relação de intimidade estão diminuídos em relação directa com os níveis de confiança e auto-estima enquanto que a frustração e a dificuldade da relação interpessoal estão claramente dilatadas.


Este nível de frustração é comparável com o das parceiras. A redução dos níveis de funcionamento sexual, do nível de satisfação e da qualidade de vida global, bem como o aumento dos níveis de desconforto e do níveis de dificuldade na relação interpessoal, são um ponto de restauro para uma abordagem da condição de uma forma construtiva, em que o papel da mulher é fundamental para quebrar muitas barreiras por parte do parceiro, tendo em vista a obtenção de um bem comum.


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Porque:


- Se utiliza um preservativo cada vez que existe penetração ou...nos abstemos de toda a penetração


- Temos cuidado com a boca: nada de esperma, fluídos vaginais, nem de sangue (incluindo vaginal)



BASTA UMA RELAÇÃO SEXUAL NÃO PROTEGIDA COM UMA PESSOA INFECTADA COM UMA INFECÇÃO SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL OU ENGRAVIDAR SEM O DESEJAR.


 


Queres saber mais sobre testes de VIH e outras IST?


Se estás preocupado(a), dirige-te a uma consulta de planeamento familiar ou a um CAD (Centro de Aconselhamento e Detecção Precoce de Infecção pelo VIH/SIDA) o mais rápido possível para fazeres o teste. As consultas são confidenciais.


A maior parte das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) têm tratamento se forem diagnosticadas atempadamente. Contudo, se não forem tratadas, podem ser dolorosas, desconfortáveis e transmitidas ao teu/tua parceiro/a. Algumas IST, tais como VIH e herpes, não têm cura, apesar de existirem medicamentos que podem ajudar a reduzir os sintomas.


 


AQUI FICAM ALGUMAS INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE CONTRACEPÇÃO


PRESERVATIVO MASCULINO
Constitui uma barreira que impede a passagem de espermatozóides e evita a transmissão de doenças. É fácil de adquirir e não precisa de receita médica. Pode-se completar a eficácia do preservativo utilizando um creme ou espuma espermicida que se aplica no interior da vagina.


PÍLULA
Não protege contra as IST's. É o método contraceptivo mais eficaz. Para a sua utilização são necessários receita e controlo médico.


ADESIVO CONTRACEPTIVO
É um adesivo (semelhante ao penso rápido) que a rapariga cola no corpo e que funciona como a pílula. Também não protege das IST, mas é tão eficaz a evitar gravidezes indesejadas. Também precisa de receita e controlo médico.


DUPLA PROTECÇÃO
Preservativo + outro método contraceptivo
Protege ao mesmo tempo das IST e das gravidezes não planeadas

CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
Conhecida como "pílula do dia seguinte", não é um método contraceptivo de uso regular. É, como o nome diz, um método de emergência e deve ser tomado pela mulher ou rapariga nos 3 dias (72 horas) depois da relação sexual não protegida, impedindo a ocorrência de uma possível gravidez. Não é 100% eficaz, mas quanto mais cedo for tomada, maior a sua eficácia. Pode ser adquirida nos hospitais, centros de saúde e farmácias (existem marcas para venda que não precisam de receita médica). Mas é importante lembrar que é UM MÉTODO DE EMERGÊNCIA e não de uso regular.





Existe uma idade ideal para procurar um ginecologista? Esta poderá ser uma das questões mais levantadas pelas jovens adolescentes. Embora não haja uma "hora certa", o Prof. Martinez de Oliveira, presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG) diz que "numa perspectiva preventiva, a primeira consulta deve ter lugar antes de qualquer situação de risco". Acontece que "raramente isto sucede por motivos educacionais", explica.


Para que haja uma detecção precoce de eventuais complicações, "a primeira observação ginecológica seria, tecnicamente, aconselhável por volta dos 10 anos", afirma o especialista. Mas ressalva que uma consulta nesta idade não é facilmente aceite, "tendo em conta a baixa frequência de problemas nesta altura" e a necessidade de uma abordagem diferente.


As irregularidades menstruais, acompanhadas de dores, são um dos motivos mais comuns que conduzem à primeira consulta no ginecologista. Embora, "cada vez mais, se vejam jovens que procuram o especialista por razões de aconselhamento e exame de rotina, após a primeira relação sexual".


 


Mudam-se os tempos, mudam-se as atitudes


Se há uns anos, a consulta no ginecologista era encarada com algum pudor e vergonha, hoje em dia, tem-se assistido a uma mudança de postura. "Antigamente, as jovens dirigiam-se à consulta para solicitar ajuda contraceptiva, mas através de outros sintomas, como as dores menstruais. Actualmente, pede-se ajuda directamente sobre contracepção ou solicita-se informação sobre temas de sexualidade, que, dificilmente, são abordados em casa, pelos pais."


Nos dias que correm, a acessibilidade e a divulgação facilitam a consulta, sem receios, nem tabus. "Esta percepção está muito dependente de factores culturais e do perfil educacional ou religioso", justifica Martinez de Oliveira. As jovens "já não se sentem ‘agredidas' na sua privacidade" aquando do exame, embora revelem algum "pudor".


Há, ainda, alguns mitos associados à consulta no ginecologista, mas, garante o especialista, "não serão tão perceptíveis como outrora". O receio de sentir dor, relacionada com o exame, e a exposição do corpo são aqueles que mais frequentemente estão associados à visita do ginecologista.


O especialista desmistifica, no entanto, estas ideias erradas, salientando que "um exame ginecológico, realizado com tranquilidade e sem desconforto, é o primeiro passo para um observação regular e descontraída". Estes exames são "fundamentais para o rastreio de situações clínicas que possam ocorrer".


Normalmente, as mães dão um "empurrãozinho" às jovens, alertando-as para a necessidade de recorrerem à primeira consulta e até acompanhando-as, quando existem eventuais problemas. Mas, tratando-se de uma situação de aconselhamento, a jovem "prefere ir sozinha", já que "naturalmente a presença da mãe impõe alguma limitação ou adaptação na abordagem dos temas da sexualidade".


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Existem as pílulas de tipo combinado (COC) que contêm estrogéneo e progestagéneo. Existem ainda pílulas que contêm só progestagéneo (POC), que devem ser receitadas caso o estrogéneo não seja recomendável.


Nível de eficácia Se tomada de correctamente, a pílula apresenta um elevado grau de eficácia.


Combinado (COC): 0,1-1 gravidezes por ano em cada 100 mulheres
Progestativo (POC)1,15 gravidezes por ano em cada 100 mulheres



Vantagens
Contraceptivos orais combinados (COC)


Para além do elevado grau de segurança na prevenção da gravidez, a pílula apresenta as seguintes vantagens:
- Não interfere na relação sexual
- Pode regularizar os ciclos menstruais
- Melhora a tensão pré-menstrual e a dismenorreia
- Não afecta a fertilidade
- Diminui o risco de doença inflamatória pélvica (dip)
- Reduz em 50% o risco de cancro do ovário e do endométrio
- Diminui a incidência de quistos funcionais do ovário e a doença poliquística



Contraceptivos orais progestativos (POC)


Desvantagens
- Algumas mulheres têm dificuldade em fazer a toma diária e regular da pílula
- Não protege contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST's)


Contra-indicações
A pílula está contra indicada em situações de:
- Gravidez
- Neoplasia hormonodpendente
- Hemorragia genital anormal sem diagnóstico conclusivo
- Tumor hepático ou doença hepática crónica
- Icterícia colestática na gravidez
- Riscos de AVC, doença arterial cerebral ou coronária
- Mulheres como mais de 35 anos e fumadoras


São consideradas contra-indicações RELATIVAS, se a mulher:
- Sofrer de diabetes mellitus
- Sofrer de hipertensão ou hiperlipidémia
- Sofrer de depressão grave, epilepsia, cefaleia grave
- Tiver varizes acentuadas



Efeitos secundários (de ambos)
- Náuseas e vómitos
- Alteração de peso
- Mastodínia - alteração da tensão e sensibilidade mamária
- Alteração do fluxo menstrual
- Spotting - perdas de sangue ao longo dos primeiros ciclos de utilização da pílula
- Depressão





Qualquer pessoa pode contrair uma doença sexualmente transmissível (DST) a partir do momento em que tem actividade sexual. E o risco está presente independentemente do tipo de sexo que se pratica - vaginal, oral, anal - e para algumas delas mesmo através do contacto íntimo pele a pele. Mas é um risco menor quando se pratica sexo seguro, o que significa usar preservativo em todas as relações sexuais e, igualmente importante, usá-lo de uma forma correcta.


Contudo, o preservativo não é 100% eficaz, sendo que a segurança total advém apenas de não haver contacto. Ora, no final da adolescência e na idade adulta, este é um comportamento altamente improvável, até porque a sexualidade é inerente à nossa existência. É, pois, para ser vivida. Mas há que vivê-la de uma forma responsável, o que passa pela adopção de práticas sexuais seguras e pela informação. Conhecer as principais DST e respectivos sintomas é uma forma de prevenção:


 


Clamídia


A clamídia é uma infecção sexualmente transmissível, causada por uma bactéria. Uma a três semanas após a exposição podem começar a declarar-se os sintomas mas, com frequência, são ligeiros ou ausentes e portanto difíceis de detectar. Quando existem, entre eles incluem-se descarga vaginal ou peniana, ardor ao urinar. Quando a infecção se dissemina às trompas, pode ocorrer dor na região inferior do abdómen, dor durante o acto sexual (para as mulheres). Algumas destas manifestações são tão ligeiras que podem passar despercebidas mas, pode originar complicações com danos irreversíveis.


As infecções anais podem dar dores rectais, descarga e por vezes hemorragia. Pode ser transmitida de mãe para filho durante o parto vaginal.


 


Gonorreia


É também uma infecção bacteriana disseminada através do contacto com pénis, vagina, ânus ou boca, com os primeiros sintomas a surgirem dois a dez dias após o contágio, podendo estender-se por mais tempo. No entanto, é possível estar infectado durante meses sem que os sintomas se declarem, o que aumenta o risco de contagiar o parceiro sexual. São sintomas de gonorreia, entre outros, descarga vaginal ou peniana espessa ou com sangue, dor ou ardor ao urinar, micção mais frequente. Pode ser transmitida de mãe para filho durante o parto vaginal com repercussões graves para a criança.


 


Hepatite B


O fígado é a principal vítima desta infecção causada por um vírus 50 a 100 vezes mais contagioso do que o da sida. Transmite-se através do contacto com fluidos corporais (nomeadamente sangue e secreções genitais) de uma pessoa infectada. Não é só uma doença sexualmente transmissível, dado que a partilha de agulhas, o contacto com sangue, a partilha de laminas de barbear e escova de dentes da pessoa infectada, transmite a doença.


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A secura vaginal é uma queixa que qualquer mulher pode apresentar numa ou noutra fase da sua vida adulta.


De uma forma simples, pode dizer-se que se caracteriza por ausência ou diminuição da lubrificação da vulva e da vagina. Pode ser superficial ou profunda, sendo que, no primeiro caso, atinge normalmente as mulheres mais jovens e, no segundo, se manifesta sobretudo em situações de grandes alterações hormonais, como a pré-menopausa, a menopausa e o pós-parto.


No caso da secura vaginal à superfície, pode ficar a dever-se a situações como a toma da pílula contraceptiva, a micoses ou outras infecções vaginais, a lavagens com produtos agressivos que alteram o equilíbrio da flora vaginal, a alergias a produtos de higiene íntima, à toma de determinados medicamentos e ainda a factores psicológicos e emocionais.


Já no caso da secura vaginal profunda, está essencialmente relacionada com alterações hormonais. Na menopausa, por exemplo, assiste-se à diminuição da produção de estrogénios, hormonas sexuais femininas, o que pode ter como consequência uma diminuição das secreções vaginais, maior fragilidade da mucosa e perda de flexibilidade e elasticidade da vagina. Também no pós-parto se dá, por um lado, uma redução da quantidade de estrogénios e, por outro, um aumento da produção da prolactina, a hormona responsável pela produção de leite. Em mulheres que amamentam, há um aumento dos níveis de prolactina e uma diminuição da produção de estrogénios, o que conduz a uma lubrificação vaginal diminuída.


Além disso, o parto implica um esforço do canal vaginal e causa uma distensão da vagina, o que também contribui para a fragilidade da mucosa.


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É entre os oito e os 12 anos que os sinais da puberdade se manifestam no corpo das raparigas. Nos rapazes chegam mais tarde, pelos nove até aos 14. É a idade das grandes mudanças na forma e no tamanho, mas sobretudo na capacidade de reprodução, passo decisivo no caminho para serem adultos.


Mas o que fazer quando esses sinais despontam bem mais cedo? Quando, pelos cinco ou seis anos, as raparigas já evidenciam desenvolvimento das mamas ou nos rapazes os genitais se apresentam desproporcionados para a idade? Se isso acontece está-se perante a puberdade precoce, que no sexo masculino significa que os caracteres sexuais começam a desenvolver-se antes dos nove anos e no feminino antes dos oito.


Nelas, a precocidade manifesta-se também através da primeira menstruação e neles denuncia-se pelo crescimento dos pêlos faciais, sobretudo sobre o lábio superior, e pelo mudar da voz. Em ambos, surgem também os pêlos púbicos e nas axilas, o rosto começa a ser marcado pela acne e o corpo exala já um odor de adulto. Também em ambos se dá um rápido crescimento ósseo.


Na origem desta antecipação está, quase sempre, um desequilíbrio no processo que comanda a puberdade e que envolve uma região do cérebro chamada hipotálamo e a pituitária, uma glândula com o tamanho de uma ervilha situada na base do cérebro. O hipotálamo comanda este processo ao desencadear a libertação de uma hormona, a Gn-Rh.


Por sua vez, esta hormona interage com a pituitária, fazendo-a libertar outras duas hormonas, as quais estimulam os ovários e os testículos, onde são produzidas mais hormonas - os estrogénios, responsáveis pelos caracteres sexuais femininos, e a testosterona, responsável pelos masculinos. Iniciam-se então as mudanças físicas que caracterizam a puberdade.


Ora, nalgumas crianças todo este processo começa antes de tempo. Geralmente, sem que seja identificada uma causa: é o que se verifica na chamada puberdade precoce central, em que todo o processo se inicia mais cedo mas decorre num ritmo considerado normal, passo a passo.


São quase sempre crianças em que não há qualquer problema médico subjacente, embora, raramente, a precocidade possa ser consequência de um tumor no cérebro ou na medula espinal, de uma infecção como a encefalite ou a meningite, de um defeito no cérebro presente à nascença, de trauma, de obstrução no fluxo sanguíneo do cérebro e de alterações endócrinas na renal';" onMouseover="fixedtooltip(5821, this, event)" onMouseout="delayhidetip()">glândula supra-renal ou da tiróide.


Um segundo tipo de puberdade precoce é a periférica. Ainda menos comum do que a central, não envolve todo o eixo mas apenas as hormonas sexuais: os estrogénios ou a testosterona são libertados mais cedo no corpo destas crianças devido a problemas nos ovários, nos testículos, nas glândulas supra-renais ou na pituitária.


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Há muitas formas e métodos de contracepção para prevenir uma gravidez. Mas é importante saber que o único método 100 por cento seguro e eficaz é só mesmo não ter relações sexuais, ou seja, optar pela abstinência. Com maior ou menor grau de protecção, todas as outras opções incluem sempre o risco de ocorrer uma gravidez. E apesar da maioria dos métodos serem de uso feminino, a responsabilidade é sempre partilhada entre os parceiros.

Factos são factos e, convém sublinhar, uma gravidez pode ocorrer em qualquer relação sexual vaginal sem controlo, mesmo que ocorra só uma vez ou só na primeira vez.

Para uma vida sexual realizada, saudável e responsável, o primeiro passo é uma visita regular ao ginecologista e às consultas de planeamento familiar.

Todas as dúvidas devem ser esclarecidas e nada deve ser escondido por pudor. Os profissionais de saúde estão sempre disponíveis para aconselhar sem julgar.



DA PÍLULA AO PRESERVATIVO

De prescrição médica, bastante comum é o uso das pílulas anticoncepcionais, assim como o DIU ( uterino';" onMouseover="fixedtooltip(4086, this, event)" onMouseout="delayhidetip()">dispositivo intra-uterino ) e os contraceptivos hormonais injectáveis.

Há também a contracepção de emergência (pós-coital) que pode actuar de várias formas para prevenir a gravidez, consoante a altura do ciclo menstrual – pode inibir a ovulação, impedir a fertilização ou evitar que o ovo fertilizado se implante no útero. A pílula de emergência pode ser tomada nas primeiras 120 horas e o dispositivo intra-uterino pode ser aplicado até 5 dias após a relação sexual não protegida e deve, preferencialmente, ser colocado por um técnico de saúde especializado. Há, no entanto, outros métodos que não requerem prescrição médica e podem ser recomendados pelo seu farmacêutico. São eles: espuma contraceptiva, cremes, cones ou comprimidos vaginais (que são introduzidos na vagina antes da relação sexual). Estes métodos contêm geralmente produtos químicos (espermicidas) que eliminam a mobilidade dos espermatozóides mas não danificam o tecido vaginal. Por outro lado, o diafragma, o preservativo masculino e o feminino, são membranas que retêm os espermatozóides.

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Qualquer pessoa sexualmente activa está, naturalmente, em risco de contrair uma DST . Só a abstinência sexual - a ausência de contactos de natureza sexual - é que garante protecção total contra o contágio.


Mas claro que há perfis de maior risco, nomeadamente as pessoas que mantêm relações sexuais com múltiplos parceiros sem utilização de preservativo.


Nos actos íntimos entre duas pessoas, por vezes basta o contacto da pele para se transmitir uma infecção. E as relações sexuais não protegidas envolvem sérios riscos.


São muitas as DTS existentes, sendo quase todas causadas pela acção de bactérias ou vírus, no entanto, também podem ser devidas a outros agentes, como é o caso da tricomoníase, em que o agente patogénico é um parasita.


Em termos clínicos, há doenças curáveis e outras em que apenas é possível aliviar os seus sintomas.


Este tipo de doenças afectam homens e mulheres, comungando de um conjunto de sintomas cuja presença deve motivar uma imediata consulta médica, quanto mais não seja para evitar o desenvolvimento de complicações subjacentes. Uma pessoa infectada e não tratada continua a ser portadora do agente patogénico e eventual veículo transmissor da doença.


Um diagnóstico precoce pode evitar um surto de determinadas doenças, sobretudo em pessoas com perfis de maior risco.


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Boas razões para ter relações sexuais

Vocês sentem-se preparados, os dois e desejam os dois fazer amor.


Mas esta boa razão não invalida que se lhe acrescentem algumas outras:


- Tens uma pessoa por quem estás apaixonada e com quem te sentes bem;


- Estás bem informada/o sobre a contracepção, as infecções transmissíveis sexualmente e a SIDA;


- Tu e o teu/tua namorado/a puderam discutir e decidir como é que se vão proteger.



Aprender a dizer não

Ninguém te deve forçar a ter relações quando não o desejas. Talvez, ao princípio, sintas desejo, mas depois já não. Toda a gente tem direito a mudar de ideias. Estás no teu direito de recusar. Dizer não! Não é fácil, sobretudo se estás apaixonada /o e tens medo de perder aquela pessoa especial. Mas, é melhor aprender a dizer não, que ceder a pressões e aceitar algo que não desejas.


Tenta falar abertamente, sem te refugiares em pretextos. Se quem está contigo não é capaz de te ouvir, de te compreender e de aceitar as tuas necessidades, talvez não valha a pena perder tempo com uma história que te vai desagradar cada vez mais.


 


Algumas dicas


Aprendam a falar sobre aquilo que gostam e não gostam. O outro não pode adivinhar.


Descubram em conjunto o que vos dá prazer. Vão ensaiando, progressivamente, e estejam atentos às vossas sensações.
É normal ter medo e estar tenso. Dêem a vocês próprios tempo para relaxar.


Não entrem na ansiedade de querer "funcionar" da maneira perfeita.


Pensem na contracepção mesmo antes da primeira vez, e protejam-se das doenças transmissíveis sexualmente.


Não fiquem decepcionados se as coisas não correrem facilmente. Isso acontece muito frequentemente.
Levem o tempo necessário. Claro, pode acontecer que seja tudo muito rápido ou podem precisar de tempo para encontrar a intimidade e o estilo próprio.


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