Arquivo de Saúde Pública - Página 2 de 222 - Médicos de Portugal

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É um processo mediante o qual uma mulher oferece o seu útero para realizar a gestação de um bebé de outro casal que tem problemas de fertilidade. Uma vez que nasce a criança, é entregue a esse casal que se converte legalmente nos seus pais, enquanto a mulher que esteve grávida da criança renuncia a todos os seus direitos como mãe.

Os principais motivos que levam os vários casais a recorrer a este método são: a mulher ter um útero disforme ou que careça por completo dele, como acontece em mulheres que sofreram de cancro.

Existem dois tipos de barrigas de aluguer: tradicional e gestacional. No primeiro caso a mulher é inseminada artificialmente com o esperma do homem que deseja ser pai ou com um dador anónimo de esperma. A mulher, que neste caso é a mãe biológica do bebé, deverá dar a criança em adopção aos futuros pais, um procedimento que se deverá ajustar às leis de cada país.

No segundo caso a mãe biológica doa um óvulo ou mais que serão fecundados in vitro com o esperma do homem. Esses embriões transferem-se à mãe gestacional, a qual desenvolverá os embriões na sua barriga. No aluguer gestacional de um ventre os nomes dos pais biológicos aparecem no certificado de nascimento do bebé que se realiza no hospital, o que significa que fica registado como filho do casal que tem problemas de fertilidade.
Miguel Angel Boix, advogado, afirma que “o processo é distinto e alheio ao da adopção. Não existem famílias adoptantes, as leis que regulam a adopção são distintas das que regulam o processo de mães de aluguer nos países onde ambos os procedimentos são legais. No caso da barriga de aluguer os pais são os que querem ter filhos próprios, e para isso utilizam o óvulo da mãe e o espermatozoide do pai. Para além disso, se algum deles for estéril há sempre a possibilidade de se usar óvulos ou espermatozoides de dadores. A mãe de aluguer deve perceber e saber desde o princípio que o bebé que tem na sua barriga não é seu”.

Como é que se leva a cabo este processo?

Naqueles países onde esta prática é legal, como na Grã-Bretanha, Estados Unidos ou Canadá, existem agências especializadas através das quais os casais que desejam uma mãe de aluguer podem contactar com mulheres que oferecem este serviço.

Estas agências encarregam-se de levar a cabo os exames médicos e psicológicos necessários a todas as mulheres que estiverem a oferecer o seu útero em aluguer, antes de aceitá-las como clientes. Também se encarregam dos aspectos legais do processo.

O programa de mães de aluguer está sempre baseado numa atitude altruísta da mulher que quer ser mãe de aluguer. Esta não deve guiar-se pelas expectativas económicas que no final não existem. Normalmente as agências rejeitam as solicitações das mulheres que com os programas procuram o lucro económico pessoal” explica Miguel Boix.

O casal que requer este tipo de serviço, primeiro recebe um folheto com toda a informação. Depois, reúne-se com os especialistas, incluindo um advogado e um psicólogo, onde são estudadas as diferentes opções e onde se determina qual é a opção certa, se a opção tradicional ou a gestacional.

Nessa reunião inicial, o casal deve determinar que características espera da mãe de aluguer, que tipo de contacto gostaria de manter com ele e tudo o que diz respeito às questões financeiras e legais.

Depois, devem escolher entre as mulheres aquela que mais se ajusta aos seus desejos. As mães de aluguer devem cumprir uma série de requisitos: serem mães de pelo menos duas crianças e saberem criá-las, ter entre 25 e 35 anos, devem submeter-se ainda a um rigoroso exame de saúde e a uma avaliação psicológica, devem ter uma situação económica estável, etc.

De seguida, acontece o encontro entre ambas as partes e deve-se chegar a um acordo sobre todos os aspectos relativos à gravidez. Devido à complexidade do tema e dos possíveis problemas que podem surgir, é recomendável que ambas as partes contem com um advogado. Também é boa ideia procurar acompanhamento psicológico, já que tanto a ideia de ter que se dar um bebé que esteve nove meses na sua barriga, como a ideia de outra mulher dar à luz o seu filho pode ser difícil de aceitar.

Vantagens e desvantagens

Um dos aspectos positivos mais óbvios do processo é que um casal que não pode ter filhos consegue ter um filho biológico. Não é a mesma coisa que adoptar uma criança, já que os óvulos e o esperma são dos próprios pais. Para além disso, pode-se criar um vínculo bastante forte entre a mãe de aluguer e o casal pode participar activamente na gravidez.

Infelizmente, este método também apresenta aspectos negativos: problemas legais, o dinheiro que este método custa, a ansiedade de todo o processo, discordância da mãe biológica na maneira como a mãe de aluguer leva a cabo a gravidez, etc. É um processo difícil, psicologicamente falando, e há que estar muito preparado para enfrentá-lo.





A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) vai promover no dia 8 de junho, entre as 9h e as 17h, no Centro Cultural Franciscano (Lisboa), um workshop subordinado ao tema “opióides em situações clínicas complexas”.

O uso e a escolha dos opióides, os mitos e efeitos secundários associados e as suas aplicações em diversas patologias são alguns dos temas que serão discutidos pelos vários especialistas, partindo da discussão de casos clínicos reais e elucidativos.

O workshop, que decorre no âmbito do 26º aniversário da APED, vai ainda ser marcado pela entrega dos prémios do concurso de fotografia “Viver Sem Dor”, uma iniciativa em parceria com a Grünenthal, que desafiou fotógrafos amadores e profissionais a representar as emoções de uma vida livre de dor.

A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) tem por objetivos promover o estudo, o ensino e a divulgação dos mecanismos fisiopatológicos, meios de prevenção, diagnóstico e terapêutica da dor.

Para mais informações: www.aped-dor.com.





Perto de 90 por cento dos inquiridos num estudo nacional sobre literacia digital em saúde diz utilizar com frequência a internet para procurar informação sobre saúde, mas apenas 20 por cento considera credível essa informação.

Os dados foram revelados pela Comissão de Tecnologias de Informação em Saúde, no plenário do Health Parliament Portugal, na Fundação Calouste Gulbenkian.

De acordo com a presidente da comissão e médica, Sofia Couto da Rocha,

“A credibilidade e a quantidade excessiva de informação foram os principais problemas apontados por 78% e 38% dos participantes, respetivamente. Há uma diversidade imensa de fontes de informação em saúde na internet, o famoso Dr. Google, mas a verdade é que não há uma metodologia de certificação dessas fontes”.

O estudo revelou ainda que metade dos participantes acha que nem sempre a informação transmitida pelos médicos é percetível e esclarecedora. 60 por cento dos inquiridos admite utilizar a internet para procurar sintomas de doenças e o seu significado; pesquisar sobre tratamentos disponíveis (47 por cento), informação sobre médicos e hospitais (43 por cento) e prevenção de doenças (41 por cento).

A Comissão de Tecnologias de Informação em Saúde conseguiu também aprovar, em plenário, a recomendação para a criação ou adaptação de um código de conduta, em Portugal, que certifique os sites e as aplicações para informação em saúde, por uma instituição competente.

Esta Comissão recomendou também a implementação de uma rede de educadores para o tema da literacia digital em saúde, com intervenção dos que estão perto da comunidade, como Juntas de Freguesias e Universidades Seniores, suportada pelos principais stakeholders com interesse no desenvolvimento na economia digital. A recomendação foi aprovada por unanimidade.

A implementação de planos de formação obrigatórios (nomeadamente, ações de atualização recorrentes em função da evolução que se verifique nos sistemas de informação) para todos os profissionais envolvidos nos processos e sistemas de informação da saúde foi mais uma recomendação aprovada.

“Estamos muito satisfeitos pela aprovação unânime das recomendações da Comissão, para esta área, porque acreditamos que com a sua implementação vamos conseguir contribuir para melhorar os índices de literacia digital em saúde, e assim, promover a autonomia do cidadão para a tomada de decisões em saúde”

, conclui Sofia Couto da Rocha.

O estudo nacional sobre literacia digital em saúde, que envolveu 3.500 utentes do Serviço Nacional da Saúde, foi desenvolvido pela “Comissão de Tecnologias de Informação em Saúde” do Health Parliament Portugal, composto por 60 pessoas, entre os 21 e os 40 anos, que tem como objetivo refletir sobre o futuro da saúde em Portugal e produzir recomendações.

Mais informações em healthparliament.pt





Um estudo sobre Imunologia, aplicado à procriação medicamente assistida elaborado, entre outros, pela Dra. Diana Alecsandru, do IVI Madrid, foi apresentado no 7th International IVI Congress.

O estudo revela a importância de alinhar imunologicamente todos os protagonistas presentes no tratamento de PMA com óvulos doados.

As conclusões da investigação realizada pelo IVI permitem minimizar adversidades que ocorrem ocasionalmente ao unir gâmetas de pacientes incompatíveis geneticamente.

Uma das características da raça humana é a sua capacidade de adaptação. A evolução, a melhoria da espécie e a luta contra as adversidades … para perdurar no tempo e no universo. Quantas vezes ouvimos dizer que “o corpo humano é muito inteligente”. Hoje mediante a imunologia, uma das áreas da medicina mais vanguardistas, o IVI tem oportunidade de confirmar esta reivindicação ancestral.

Falhas de implantação, abortos recorrentes e pré-eclâmpsia são algumas das complicações, às vezes sem resposta, nos tratamentos com ovócitos doados, cuja a origem, em muitos casos, é imunológica. O IVI após mais de dois anos de investigação, teve oportunidade de apresentar um estudo inovador sobre imunologia no 7th International IVI Congress de Bilbao.

A investigação, levada a cabo, entre outros, pela Dra. Diana Alecsandru, imunologista do IVI Madrid, consistiu num estudo, com uma amostra de 204 pacientes, no qual se identificou e classificou todos os fatores imunológicos que podem interferir no tratamento com ovócitos doados (mãe, companheiro, dador, filhos nascidos previamente, tecido de aborto se este tiver ocorrido, etc.).

A nível uterino, todas as mulheres dispõem de determinadas células com uns recetores chamados KIR; entre eles existem três grandes grupos genéticos (KIR AA, KIR AB y KIR BB). Estes recetores são os encarregados de reconhecer a parte estranha do embrião. Na reprodução assistida com óvulos próprios e na reprodução espontânea, estes recetores somente identificam uma parte estranha, quer dizer, a paterna. Por outro lado, nos tratamentos com ovócitos doados reconhecem-se duas partes alheias, a paterna e a da dadora, podendo aumentar o número de partes não reconhecidas, se considerarmos a transferência de mais de um embrião.

Todos os seres humanos dispõem de uns antígenos las células denominadas HLA-C, que se dividem em dois grandes grupos HLA-C1 e HLA-C2. Uma denominação genética parecida a que se pode dar, por exemplo, entre os diferentes grupos sanguíneos, mas que se descobriu recentemente. Um estudo realizado pela Dra. Diana Alecsandru revela, entre outros, que a união de recetores KIR AA com antígenos HLA-C2 é uma combinação de risco para a raça humana em todo o mundo.

Aqui retomamos o comentário “que o corpo humano é muito inteligente” para constatar que, num tratamento com óvulos doados, quando uma mulher com recetores KIR AA (entre 30 a 40 % das mulheres europeias apresentam este tipo concreto de recetores) recebe a transferência de um embrião com antígenos, as probabilidades de aborto, falha na implantação e outras complicações disparam.

A importância do estudo da Dra. Alecsandru e as conclusões residem principalmente em dois pontos. Em primeiro lugar, a importância de realizar uma classificação dos KIR y HLA-C tanto da mãe como do pai e da dadora. Mediante uma simples análise de sangue realizar-se-á a denominação genética de cada um dos protagonistas, para poder escolher sempre a dadora mais adequada e alinhar todos os protagonistas.





A Plataforma Pensar & Debater convida todos os interessados a assistir à Conferência “Quando está em casa que atenção dá à sua Família?”,  no dia 2 de Junho, com a oradora  Patricia Debeljuh, Professora Investigadora e Diretora do Centro de Conciliação Família e Empresa (CONFyE) em Buenos Aires.

Durante a conferência será apresentado o Estudo Global Home Index, uma reflexão sobre as tarefas da casa e o seu impacto no mundo laboral e na sociedade do seculo XXI. Este estudo internacional, desenvolvido com o apoio das Nações Unidas, conta com a participação de mais de 95 países. A sua realização foi levada a cabo pela Home Renaissance Foundation do Reino Unido, com o apoio do Centro Walmart Conciliação Família e Empresa (CONFyE) do IAE Business School da Argentina e do Centro Cultura, Trabalho e Cuidado do INALDE Business School da Colômbia.

A casa é um dos lugares que mais reflete aquilo que somos como pessoas. Muitas vezes desvalorizado, o tempo que investimos em cuidar da nossa casa, dos nossos filhos e dos nossos pais é o tempo que marcará, em definitivo, o resto da nossa vida. Contudo, “A realidade indica que as tarefas da casa são invisíveis, não quantificáveis, não entram nas contas públicas de nenhum país e estão pouco valorizadas
”, afirma Patricia Debeljuh, uma das grandes impulsionadoras da mudança na forma como vemos as tarefas da casa.

 

O ESTUDO DO GHI PROCUROU:

  • Perceber com que frequência os inquiridos se dedicam às tarefas da casa e como é feita a divisão dessas tarefas
  • Perceber como se valoriza e se vive nos vários países a realidade diária do trabalho necessário para construir uma casa de família
  • Sensibilizar as pessoas para o valor do seu próprio trabalho como contribuição para o desenvolvimento humano

 

ALGUMAS CONCLUSÕES GERAIS DO ESTUDO GHI:

Portugal, seguido de Itália, foi o país que obteve a percentagem mais elevada de valorização da carreira profissional versus as tarefas da casa:

  • Mais de 80% de homens e mulheres entende ser importante realizar estas tarefas;
  • Só 36% dos homens que realizam estas tarefas a tempo inteiro, fazem-no com uma motivação intrínseca;
  • 53% das mulheres e 60% dos homens inquiridos entende que não dedica tempo suficiente às tarefas da casa;
  • Apenas 20% dos inquiridos distribui as tarefas da casa pelos restantes membros da família.
  • São parceiros deste estudo em Portugal a APFN – Associação Portuguesa das Famílias Numerosas, o Colégio S. Francisco de Assis, o Colégio da Boa Nova e o Colégio do Bom Sucesso.

 

 

CONFERÊNCIA: “QUANDO ESTÁ EM CASA QUE ATENÇÃO DÁ À SUA FAMÍLIA?”
DATA: 2 de Junho, 6a feira
HORÁRIO: 9h30 m
LOCAL: Sana Rex Hotel, em Lisboa
ORADORA: Patricia Debeljuh (Professora Investigadora e Diretora do Centro de Conciliação Família e Empresa (CONFyE) em Buenos Aires – Argentina





A esclerose múltipla é uma doença crónica e estima-se que existam cerca de cinco mil doentes em Portugal. Atinge pessoas de todas as idades, embora as mulheres sejam mais afectadas do que os homens.


Esta é uma das doenças do sistema nervoso central, uma espécie de computador que recebe os sinais do mundo exterior. É através dele que podemos ouvir, cheirar, ver, saborear e sentir, pois este coordena as nossas actividades conscientes e inconscientes, como andar, falar, pensar e recordar, bem como efectuar determinados gestos, sem que para isso precisemos de pensar neles.


Este "computador" tem dois órgãos principais - o cérebro e a espinal medula, ambos constituídos por células nervosas. Estas células são ligadas entre si e ao resto do corpo por fibras nervosas - os axónios, através dos quais são emitidos sinais eléctricos que permitem a comunicação celular.


Os axónios apresentam uma tonalidade mais clara, pois são envolvidos pela chamada substância branca, ou mielina. Trata-se de uma espécie de envolvimento das fibras nervosas, que facilita a transmissão da informação do cérebro ao resto do corpo ou em sentido inverso. Ora é precisamente na mielina que residem os problemas de quem sofre de esclerose múltipla. É que a doença revela-se através de pequenos focos de inflamação da substância branca, dando lugar ao chamado processo de desmielinização.


A inflamação da mielina conduz a uma obstrução na transmissão dos impulsos nervosos. A transmissão da informação pode mesmo ser bloqueada e, em casos extremos, as fibras nervosas podem ser destruídas.


 


De causas desconhecidas


Sabe-se que existem factores ambientais que estão associados à doença, na medida em que esta não ocorre com a mesma frequência em todas as partes do mundo. Prevalece sobretudo na Europa, América do Norte e Austrália, afectando em especial pessoas de raça branca. E quando mais afastado do Equador é um país, tanto mais frequente é a doença. Por exemplo, são afectadas mais pessoas em Inglaterra do que na África do Sul.


O que se sabe também é que a hereditariedade influencia a esclerose múltipla. Estudos com gémeos verdadeiros apontam para aí, o mesmo acontecendo com estudos sobre a incidência da doença numa mesma família. O facto de serem afectadas sobretudo pessoas de raça branca também indicia a presença de factores genéticos no desenvolvimento da esclerose múltipla.


 


Sintomas debilitantes


Já os sintomas são melhor conhecidos, embora dependam da localização da inflamação e do ritmo a que a mielina se vai degradando. Uns são muito comuns, outros mais raros, mas todos contribuem para que o doente vá perdendo o controlo das funções do seu próprio organismo.


Associada claramente à esclerose múltipla é a perda de força muscular nos braços e nas pernas, já que é no sistema nervoso central que se as fibras nervosas que controlam os movimentos. Quando ocorre inflamação, a consequência pode ser uma redução da destreza, o que significa que os dedos deixam de funcionar bem, mas pode ser também um quadro mais grave, de paralisia.


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A VI edição da Reunião Anual “Controvérsias com Medicamentos”, organizada pela Revista Portuguesa de Farmacoterapia, terá lugar no dia 31 de maio, no Lagoas Park Hotel. O evento contará com a intervenção de vários profissionais do setor e líderes do Ministério da Saúde, no debate de matérias que vão desde a política do medicamento e à forma como esta, entre outros fatores, influencia a utilização dos fármacos em Portugal.

O encontro contará, este ano, com a presença do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes e da Presidente do Conselho Diretivo do Infarmed, Maria do Céu Machado, num momento de reflexão em que a diferenciação terapêutica na abordagem individual marcará o arranque da reunião. ”A personalização dos tratamentos e a sua adaptação às características de cada doente é determinante para o sucesso da intervenção clínica. As doenças cardiovasculares são um dos casos em que essa variabilidade mais se justifica e verifica” explica José Aranda da Silva, diretor da Revista Portuguesa de Farmacoterapia.

A utilização de dados reais na reavaliação das tecnologias de saúde e as dificuldades encontradas na adaptação dessa informação ao terreno, será outro assunto que faz parte do programa da reunião. O período da tarde encerrará o debate, com a análise da degradação do preço do medicamento enquanto ameaça à saúde pública.

Sobre a Revista Portuguesa de Farmacoterapia:

A Revista Portuguesa de Farmacoterapia tem um conselho editorial e científico composto por cerca de 40 peritos, selecionados entre as personalidades mais destacadas nas disciplinas de Farmacoterapia, Farmacologia, Terapêutica, Farmacocinética, Farmacoepidemiologia e Farmacoeconomia, maioritariamente oriundos das faculdades de Medicina, Farmácia e Economia.





O Hospital de Braga (HB) foi o único hospital português distinguido no prémio Quality Improvement Award 2017, atribuído pelo Caspe Healthcare Knowledge Systems (CHKS), pela qualidade implementada nos cuidados de saúde, experiência do doente e satisfação dos profissionais. O anúncio foi feito em Londres, na passada quinta-feira, na cerimónia dos Top Hospitals Awards 2017.

O prémio “Quality Improvement Award 2017”, atribuído em função da análise de um painel de peritos de várias áreas e organizações da saúde, distingue o Hospital de Braga pela qualidade da prestação dos cuidados de saúde, pela experiência que proporciona ao doente e pelo trabalho desenvolvido no bem-estar, segurança e satisfação dos profissionais. O anúncio foi feito na cerimónia anual do CHKS Top Hospitals Awards 2017, que juntou, em Londres, mais de 200 intervenientes e líderes de organizações de saúde internacionais. Esta distinção é o reconhecimento internacional da implementação contínua de ações que elevam a qualidade dos cuidados de saúde prestados aos utentes do Hospital de Braga, como é o exemplo dos compromissos assumidos nos processos de acreditação na área da Qualidade, Ambiente e Segurança. Os sucessivos reconhecimentos, pelas entidades competentes, da qualidade e eficiência do Hospital de Braga foram valorizados nesta distinção. Destacando-se a conquista do título de melhor hospital de média/grande dimensão – TOP5 dos Hospitais – em dois anos consecutivos, que avalia a qualidade assistencial, a eficiência e adequação dos cuidados de saúde. Esta distinção reconhece, ainda, os vários projetos implementados para melhorar a qualidade clínica e satisfação dos utentes como são exemplo as práticas de regulares de auditorias clínicas, com especial enfoque no programa de Enfermagem, o desenvolvimento do movimento Cuidar+, e a criação da Direção de Serviço ao Utente, assumindo o Hospital de Braga o papel de líder nacional na criação deste Serviço que gere de forma integrada todo o percurso do doente.

O trabalho desenvolvido na satisfação dos profissionais é, também, reconhecido neste prémio através das várias medidas implementadas, anualmente, e nas quais se distinguem ações que beneficiam colaboradores com vencimentos mais reduzidos com a oferta de Cabazes de Natal, Bolsas de Livros Escolares, ou ainda, uma forte política de recrutamento interno que permite uma progressão na carreira profissional. Os Top Hospital Awards comemoram o sucesso dos profissionais de saúde a nível internacional e premeiam a inovação e a melhoria da prestação dos cuidados de saúde, desafiando continuamente as instituições prestadoras de cuidados de saúde para a persecução de uma estratégia orientada para a melhoria da experiência dos seus utentes.


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