Arquivo de Investigação - Médicos de Portugal

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Investigadores portugueses criaram um aparelho que, através de sondas oftalmológicas e ultrassons de alta frequência, consegue detetar precocemente cataratas.

O projeto surgiu de uma investigação conduzida por elementos do Instituto de Telecomunicações e da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Até ao momento foram realizados testes com olhos de suínos e de ratos, tendo os testes conseguido uma taxa de êxito de 99,7% na caracterização de cataratas.

O próximo passo é conseguir parceiros para colocar o dispositivo no mercado que, segundo o que a equipa disse à Agência Lusa, é “uma ferramenta de diagnóstico simples, robusta e de baixo custo”.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2020, 40 milhões de pessoas vão sofrer de cataratas, uma doença que pode provocar perda de visão, uma vez que implica que o cristalino do olho fique opaco.

Um dos investigadores envolvidos, Miguel Caixinha, afirmou que conhecer a extensão dos danos provocados pela catarata é essencial para as operações cirúrgicas serem precisas e usarem a quantidade de energia certa.

Fonte: Sapo TEK





Um estudo da Faculdade de Medicina (FMUP) mostra que níveis elevados de gordura corporal favorecem o crescimento das células cancerígenas associadas aos melanomas, fazendo com que estes se multipliquem com mais facilidade e se tornem mais resistentes à radioterapia.

“As células do melanoma crescem mais rapidamente e morrem menos” quando entram em contacto com as moléculas produzidas pelo tecido adiposo (gordura), explicou à Lusa o investigador da Faculdade de Medicina do Porto (FMUP), Pedro Coelho, responsável pelo projeto.

De acordo com o especialista, essa exposição faz com que as células do melanoma migrem e adiram mais facilmente à superfície de outros órgãos, o que, no caso do cancro, traduz-se numa maior agressividade.

O estudo mostra também que as moléculas produzidas pelos adipócitos (células responsáveis pelo armazenamento da gordura) aumentam a probabilidade de o tumor desenvolver vasos sanguíneos próprios, criando uma forma alternativa para que o melanoma cresça e, posteriormente, se multiplique.

Nesta investigação, que demorou cerca de quatro anos a ser concluída e onde foram utilizados modelos ‘in vitro’ e ‘in vivo’, percebeu-se ainda que os elevados níveis de gordura corporal têm um efeito negativo na renovação celular, processo essencial para a eliminação de células “defeituosas”.

Os resultados demonstram igualmente que quando as células cancerígenas são expostas às moléculas libertadas pelo tecido adiposo, resistem mais ao tratamento, como se estivessem a ser “protegidas contra os efeitos da radioterapia”, indicou Pedro Coelho.

O passo seguinte, segundo o investigador, passa por verificar quais as alterações produzidas nos melanomas pelas células libertadas pelo tecido adiposo, de forma a controlar ou bloquear esse processo, evitando assim que a doença se torne resistente ao tratamento.

Nesta investigação colaboraram ainda profissionais da Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto (ESS-P.Porto) e do Serviço de Radioterapia do Hospital de São João, do Porto.

 

Jornal de Notícias





Perto de 90 por cento dos inquiridos num estudo nacional sobre literacia digital em saúde diz utilizar com frequência a internet para procurar informação sobre saúde, mas apenas 20 por cento considera credível essa informação.

Os dados foram revelados pela Comissão de Tecnologias de Informação em Saúde, no plenário do Health Parliament Portugal, na Fundação Calouste Gulbenkian.

De acordo com a presidente da comissão e médica, Sofia Couto da Rocha,

“A credibilidade e a quantidade excessiva de informação foram os principais problemas apontados por 78% e 38% dos participantes, respetivamente. Há uma diversidade imensa de fontes de informação em saúde na internet, o famoso Dr. Google, mas a verdade é que não há uma metodologia de certificação dessas fontes”.

O estudo revelou ainda que metade dos participantes acha que nem sempre a informação transmitida pelos médicos é percetível e esclarecedora. 60 por cento dos inquiridos admite utilizar a internet para procurar sintomas de doenças e o seu significado; pesquisar sobre tratamentos disponíveis (47 por cento), informação sobre médicos e hospitais (43 por cento) e prevenção de doenças (41 por cento).

A Comissão de Tecnologias de Informação em Saúde conseguiu também aprovar, em plenário, a recomendação para a criação ou adaptação de um código de conduta, em Portugal, que certifique os sites e as aplicações para informação em saúde, por uma instituição competente.

Esta Comissão recomendou também a implementação de uma rede de educadores para o tema da literacia digital em saúde, com intervenção dos que estão perto da comunidade, como Juntas de Freguesias e Universidades Seniores, suportada pelos principais stakeholders com interesse no desenvolvimento na economia digital. A recomendação foi aprovada por unanimidade.

A implementação de planos de formação obrigatórios (nomeadamente, ações de atualização recorrentes em função da evolução que se verifique nos sistemas de informação) para todos os profissionais envolvidos nos processos e sistemas de informação da saúde foi mais uma recomendação aprovada.

“Estamos muito satisfeitos pela aprovação unânime das recomendações da Comissão, para esta área, porque acreditamos que com a sua implementação vamos conseguir contribuir para melhorar os índices de literacia digital em saúde, e assim, promover a autonomia do cidadão para a tomada de decisões em saúde”

, conclui Sofia Couto da Rocha.

O estudo nacional sobre literacia digital em saúde, que envolveu 3.500 utentes do Serviço Nacional da Saúde, foi desenvolvido pela “Comissão de Tecnologias de Informação em Saúde” do Health Parliament Portugal, composto por 60 pessoas, entre os 21 e os 40 anos, que tem como objetivo refletir sobre o futuro da saúde em Portugal e produzir recomendações.

Mais informações em healthparliament.pt





Um estudo sobre Imunologia, aplicado à procriação medicamente assistida elaborado, entre outros, pela Dra. Diana Alecsandru, do IVI Madrid, foi apresentado no 7th International IVI Congress.

O estudo revela a importância de alinhar imunologicamente todos os protagonistas presentes no tratamento de PMA com óvulos doados.

As conclusões da investigação realizada pelo IVI permitem minimizar adversidades que ocorrem ocasionalmente ao unir gâmetas de pacientes incompatíveis geneticamente.

Uma das características da raça humana é a sua capacidade de adaptação. A evolução, a melhoria da espécie e a luta contra as adversidades … para perdurar no tempo e no universo. Quantas vezes ouvimos dizer que “o corpo humano é muito inteligente”. Hoje mediante a imunologia, uma das áreas da medicina mais vanguardistas, o IVI tem oportunidade de confirmar esta reivindicação ancestral.

Falhas de implantação, abortos recorrentes e pré-eclâmpsia são algumas das complicações, às vezes sem resposta, nos tratamentos com ovócitos doados, cuja a origem, em muitos casos, é imunológica. O IVI após mais de dois anos de investigação, teve oportunidade de apresentar um estudo inovador sobre imunologia no 7th International IVI Congress de Bilbao.

A investigação, levada a cabo, entre outros, pela Dra. Diana Alecsandru, imunologista do IVI Madrid, consistiu num estudo, com uma amostra de 204 pacientes, no qual se identificou e classificou todos os fatores imunológicos que podem interferir no tratamento com ovócitos doados (mãe, companheiro, dador, filhos nascidos previamente, tecido de aborto se este tiver ocorrido, etc.).

A nível uterino, todas as mulheres dispõem de determinadas células com uns recetores chamados KIR; entre eles existem três grandes grupos genéticos (KIR AA, KIR AB y KIR BB). Estes recetores são os encarregados de reconhecer a parte estranha do embrião. Na reprodução assistida com óvulos próprios e na reprodução espontânea, estes recetores somente identificam uma parte estranha, quer dizer, a paterna. Por outro lado, nos tratamentos com ovócitos doados reconhecem-se duas partes alheias, a paterna e a da dadora, podendo aumentar o número de partes não reconhecidas, se considerarmos a transferência de mais de um embrião.

Todos os seres humanos dispõem de uns antígenos las células denominadas HLA-C, que se dividem em dois grandes grupos HLA-C1 e HLA-C2. Uma denominação genética parecida a que se pode dar, por exemplo, entre os diferentes grupos sanguíneos, mas que se descobriu recentemente. Um estudo realizado pela Dra. Diana Alecsandru revela, entre outros, que a união de recetores KIR AA com antígenos HLA-C2 é uma combinação de risco para a raça humana em todo o mundo.

Aqui retomamos o comentário “que o corpo humano é muito inteligente” para constatar que, num tratamento com óvulos doados, quando uma mulher com recetores KIR AA (entre 30 a 40 % das mulheres europeias apresentam este tipo concreto de recetores) recebe a transferência de um embrião com antígenos, as probabilidades de aborto, falha na implantação e outras complicações disparam.

A importância do estudo da Dra. Alecsandru e as conclusões residem principalmente em dois pontos. Em primeiro lugar, a importância de realizar uma classificação dos KIR y HLA-C tanto da mãe como do pai e da dadora. Mediante uma simples análise de sangue realizar-se-á a denominação genética de cada um dos protagonistas, para poder escolher sempre a dadora mais adequada e alinhar todos os protagonistas.





Um ensaio clínico conduzido por um grupo de investigadores da Universidade de Duke (EUA) revelou que a infusão autóloga (transplante no próprio indivíduo) de sangue do cordão umbilical (SCU) pode aliviar os sintomas associados às Perturbações do Espectro do Autismo (PEA), provavelmente através da regulação de processos inflamatórios ao nível cerebral.

Os resultados do ensaio acabam de ser publicados na revista científica Stem Cells Translational Medicine.

Uma em cada mil crianças portuguesas em idade escolar é autista.
O estudo, de fase 1, incluiu 25 crianças, com idades entre os dois e os seis anos, com diagnóstico confirmado de PEA e que tinham SCU criopreservado num banco de células estaminais. As crianças foram sujeitas a avaliações comportamentais e funcionais, imediatamente antes da infusão de SCU e aos seis e 12 meses após a mesma. Durante os 12 meses, confirmou-se que o tratamento era seguro e bem tolerado, tendo sido observadas melhorias significativas ao nível da comunicação, comportamento social e sintomas do autismo, nas classificações clínicas da severidade dos sintomas e no grau de melhoria, nas medidas padronizadas de vocabulário expressivo e nas medidas objetivas da atenção das crianças aos estímulos sociais. As evoluções comportamentais observadas nos primeiros seis meses, após a infusão, mantiveram-se aos 12 meses, sendo mais significativas nas crianças que inicialmente tinham maior QI não‑verbal.

“Atualmente, os tratamentos farmacológicos disponíveis para as PEA dirigem-se apenas aos sintomas associados, como a irritabilidade, não atuando sobre os sintomas principais. Assim, há uma grande necessidade de tratamentos mais eficazes para estas patologias. Este ensaio clínico vem sugerir uma nova abordagem terapêutica para o tratamento das PEA, ao mostrar que a infusão autóloga de SCU está associada a melhorais comportamentais significativas em crianças com PEA, contribuindo para uma melhoria funcional global nestes casos pediátricos”

, defende Carla Cardoso, Investigadora na área das células estaminais.

As PEA são patologias neuropsiquiátricas que apresentam uma grande variedade de manifestações clínicas e resultam de disfunções multifatoriais do desenvolvimento do sistema nervoso central, afetando o normal desenvolvimento da criança. Os sintomas manifestam-se nos primeiros três anos de vida e incluem os domínios social, comportamental e comunicacional.

Entre as PEA, o autismo é a patologia mais comum. A sua incidência tem vindo a aumentar em todo o mundo, atingindo atualmente cerca de 60 em cada 10 mil crianças, com maior prevalência no sexo masculino. Em Portugal, estima-se que a doença afete uma em cada mil crianças em idade escolar.





Esta descoberta vai permitir que no futuro os doentes possam receber tratamento recorrendo ao conceito de Cronoterapia

Uma equipa de investigadores do Instituto de Medicina Molecular, liderada por Luísa Figueiredo e em colaboração com o grupo de Joe Takahashi da Universidade Southwestern, Dallas, EUA, demonstrou pela primeira vez que o parasita responsável pela doença do sono, o Trypanosoma brucei, tem o seu próprio relógio interno. Este relógio permite ao parasita antecipar as alterações diurnas do meio que o rodeia, tornando-se assim mais virulento.

O artigo, publicado na revista Nature Microbiology, revela que os parasitas vão modificando ligeiramente a sua composição a as suas funções consoante a hora do dia. Estas alterações são altamente previsíveis e repetem-se todos os dias. Uma das consequências é que os parasitas são mais sensíveis ao tratamento com um certo fármaco durante a parte da tarde do que de manhã.

Todos nós temos um relógio interno que permite que o nosso organismo saiba que “horas são”, mesmo sem olharmos para o relógio. Quando viajamos para países com uma grande diferença horária da origem, ficamos com “jet lag” precisamente porque o nosso corpo julga que estamos a uma determinada hora do dia, mas o relógio do destino indica outra hora muito diferente. O relógio interno, chamado também relógio circadiano, permite aos organismos estarem ajustados e anteciparem variações diurnas que acontecem a cada 24 horas.

A equipa já sabia que o parasita interfere com o relógio interno do seu hospedeiro, e daí surgirem os episódios de sono que dão o nome à doença. No entanto, não se sabia se o parasita teria o seu próprio relógio.

“Este foi um daqueles projetos de alto risco! Mas valeu a pena porque funcionou,” comentou Filipa Rijo-Ferreira, a estudante de doutoramento do GABBA, que liderou este projeto.

A equipa identificou uma forma de sincronizar os parasitas para a mesma hora do dia e a partir daí sequenciou o seu transcriptoma, uma espécie de impressão digital genética. Com a ajuda de ferramentas de bioinformática, a equipa encontrou padrões de variação diurna que, no fundo, indicam que há processos dentro do parasita que oscilam ao longo do dia.

No tratamento de doentes com a doença do sono, “podemos no futuro vir a administrar o fármaco a determinadas horas do dia por se saber que nessa altura o tratamento será mais eficaz. Este conceito de administrar uma terapia a uma determinada hora do dia, conhecido como cronoterapia, já se faz em outras patologias como asma e cancro, mas nunca foi aplicada para o tratamento de doenças infecciosas”, concluiu Luísa Figueiredo.

A doença do sono é uma doença infecciosa que, na maioria dos casos, é fatal. É transmitida pela mosca tsetse e, por isso, existe apenas na África sub-sariana. Não há vacinas contra desta doença e as

formas de tratamento apresentam vários problemas, como serem difíceis de administrar e serem tóxicas. Atualmente há cerca de 7000 casos por ano. A Organização Mundial de Saúde (OMS) pretende eliminar a doença até 2020.





AUA! – Angelini University Award 2016/2017 quer estimular a criatividade e inovação de jovens em projetos relacionados com a resistência Antibiótica

A Angelini Farmacêutica acaba de lançar a 8.ª Edição do AUA! – ANGELINI UNIVERSITY AWARD 2016/2017, que este ano é subordinado ao tema “Produtos e Serviços para combater resistências a antibióticos”. Destinado aos jovens universitários portugueses, o concurso, que visa estimular a sua criatividade e inovação, pretende que sejam desenvolvidos projetos multidisciplinares e com aplicabilidade prática relacionados com a resistência antibiótica. As inscrições estão abertas até dia 16 de março de 2017.

Com um prémio monetário total no valor de 12.000 euros, o AUA! – ANGELINI UNIVERSITY AWARD 2016/2017 atribui uma bolsa de investigação no valor de 8.000 euros ao grupo vencedor (5.000€ – candidatos / 2.000€ – professor(a) orientador(a) / 1.000€ – project advisors) e de 4.000 euros (2.500€ – candidatos / 1.000€ – professor(a) orientador(a) / 500€ – project advisors) ao segundo classificado.

Todos os participantes recebem um diploma de participação e os 15 melhores projectos são convidados a participar evento de encerramento e entrega de prémios, que decorrerá em outubro, onde têm a oportunidade de fazer um _pitch_ perante um painel de jurados especialistas e entidades ligadas ao Sector da Saúde.

Desde o seu lançamento em 2009, o ANGELINI UNIVERSITY AWARD! – que já tratou temas como a nutrição, o desporto, a sustentabilidade do Sistema Nacional de Saúde e os cuidados paliativos em doentes oncológicos – recebeu 383 inscrições, de 108 universidades e politécnicos, que envolveram 1.253 candidatos e 232 docentes de acompanhamento, tendo sido entregues 64.000 euros em bolsas de investigação. As 3.ª, 4.ª e 5.ª edições do AUA! chegaram além-fronteiras e abrangeram instituições do Brasil, de Angola e de Moçambique.

A Angelini procura sempre contribuir para que alguns projetos se possam concretizar, havendo já um hospital em Vila Real que utiliza uma solução resultante de uma das edições do concurso; o dispositivo fixURself, vencedor da 5.ª edição do AUA!, está prestes a avançar para construção de um protótipo.

As candidaturas podem ser feitas online em www.aua.pt e no mesmo website está disponível toda a informação acerca da 8ª edição do AUA! – ANGELINI UNIVERSITY AWARD 2016/2017.

CARINA SEQUEIRA
Account Manager

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Em março comemora-se o Mês de Consciencialização do Mieloma Múltiplo e, neste âmbito, a Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL), a Sociedade Portuguesa de Hematologia (SPH) e a Amgen Biofarmacêutica, Lda. assinalam a data anunciando uma parceria que resulta na criação de uma Bolsa de Investigação em Mieloma Múltiplo (clínica, básica, epidemiológica e/ou qualidade de vida). Esta bolsa tem a duração de 1 ano, o valor de 15.000 euros e tem como objetivo impulsionar a investigação em Mieloma Múltiplo. As candidaturas estão abertas até ao dia 30 de abril, de 2017.

Dirigida a investigadores nacionais ou estrangeiros a desenvolver projetos em instituições portuguesas, a Bolsa de Investigação em Mieloma Múltiplo representa mais um importante passo no desenvolvimento do conhecimento sobre esta doença hemato-oncológica rara, para a qual existe ainda necessidade de disponibilizar tratamentos mais efetivos que aumentem a sobrevivência e qualidade de vida dos doentes. Em Portugal, estima-se que a cada ano surjam 513 novos casos de Mieloma Múltiplo, segundo dados publicados pelo Globocan, relativos ao ano 2012.

O Prof. Doutor Manuel Abecassis, Presidente da APCL defende que “Estes incentivos são de extrema importância para o desenvolvimento da investigação nacional, colmatar a falta de dados e consequentemente potenciar o desenvolvimento de novas estratégias para o diagnóstico, o tratamento, a avaliação ou o acompanhamento destes doentes.”

Segundo o Prof. Doutor José Eduardo Guimarães, Presidente da SPH, “É uma grande satisfação para a SPH participar neste projeto. É nosso objetivo apoiar iniciativas de carater técnico-científico na área hemato-oncológica, nomeadamente através de bolsas de investigação científica.”

PARA MAIS INFORMAÇÕES CONTACTAR:
Renata Pinto | renata.pinto@float.pt | 93 882 61 76
Maria João Feliciano | maria.feliciano@float.pt | 96 725 41 36





“Este dispositivo médico é implantado cirurgicamente sob a pele através de um procedimento minimamente invasivo, estimulando os nervos da zona sacral através de leves impulsos eléctricos. O doente passa, primeiro, por um período de monitorização, de sete a 14 dias, para averiguar se existe uma diminuição das micções diárias”, sublinha José Palma Reis, médico urologista e chefe do Serviço de Urologia do Hospital de Santa Maria – Centro Hospitalar Lisboa Norte.

E acrescenta: “Se a avaliação desta fase for positiva, o paciente é submetido à segunda etapa do tratamento, em que um estimulador interno é implantado na parte posterior do quadril, no espaço subcutâneo. O paciente pode ter alta no mesmo dia do implante.”

De acordo com Tomé Lopes, Director do Serviço de Urologia “para o hospital é um grande passo no tratamento da incontinência urinária para os casos em que a opção terapêutica oral já não produz efeitos”.

A incontinência por urgência é um desejo urgente de urinar seguido de uma perda incontrolável de urina, e associa-se a um aumento da frequência urinária. O que acontece nestes doentes é que a bexiga se contrai inadvertidamente e, por vezes, tem baixa capacidade. A incontinência urinária é mais frequente nas mulheres do que nos homens e é também mais frequente nas mulheres com mais idade.





"Este prémio é um estímulo para os Investigadores continuarem a contribuir com descobertas que permitam o progresso médico e científico. Portugal possui, sem dúvida, vários Investigadores de excelência na área terapêutica da Urologia, o que nos deixa muito optimistas relativamente ao número de candidaturas nacionais", defende o Dr. João Lima, Director do Departamento Médico da Astellas Pharma em Portugal.


Em 2011, o Prémio de Investigação da Fundação Astellas Europe focou o Cancro da Bexiga e foi entregue a uma equipa de investigadores da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, liderada pelo Dr. James Catto. O trabalho - ""Análise do papel do RNA não-codificante na mediação da quimioterapia do cancro de bexiga" - revelou enorme potencial na melhoria da sobrevida de pacientes com cancro da bexiga invasivo, no qual o prognóstico é pobre e não tem beneficiado de evolução nos últimos anos. A edição do ano passado contou com um total de 37 trabalhos, de 12 países.


Em 2005, o Prémio foi entregue a quatro investigadores portugueses: Prof. Dr. Hélder Trindade e Dr. Calais da Silva (pai e filho), pelo trabalho científico "Poliformismo dos genes Cytokine e BCG", e Prof. Dr. Rui Medeiros e Dr. Calais da Silva, que participaram com o projecto "Caracterização do perfil farmacogenómico do cancro da próstata refractário a tratamento hormonal". Cada equipa de investigação recebeu 150 mil dólares.


A Fundação Astellas Europe existe desde 2005 e tem como objectivo principal apoiar programas e actividades que contribuam para o avanço e melhoria da saúde da população em geral. Na materialização dessa preocupação, em 2007 e 2008, efectuou doações consideráveis à instituição "Save the Children". O donativo permitiu tratar 35 mil crianças da Libéria vítimas de infecções respiratórias e prevenir outras patologias graves. Também apoia os colaboradores da empresa nas suas iniciativas pessoais de responsabilidade social. A Fundação é subsidiada pela Astellas Pharma.


Criada em 2005 no Japão, na sequência da fusão entre a Yamanouchi Pharmaceutical Co. e a Fujisawa Pharmaceutical Co, a Astellas Pharma é uma das 20 maiores empresas farmacêuticas do mundo. Com uma facturação de cerca de 10,4 mil milhões de dólares, em 2009, a empresa conta com cerca de 16 mil colaboradores em delegações espalhadas pela Europa, América do Norte, Ásia e Japão, país onde foi fundada. Com um trabalho orientado para o doente, a Astellas Pharma está empenhada no desenvolvimento de medicamentos inovadores de primeira linha em áreas terapêuticas chave como a transplantação, urologia dermatologia, infecciologia e dor.


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