Arquivo de Doenças Infecciosas - Médicos de Portugal

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Zero novas infecções, zero mortes associadas, zero discriminações – estas são as metas da Organização Mundial da Saúde. Esta é a causa da Liga Portuguesa Contra a Sida.





A Liga Portuguesa Contra a Sida (LPCS) celebra no mês de Outubro o seu 21º aniversário e desta vez, com o apoio da Companhia Nacional de Bailado (CNB). Até dia 21 de Outubro, ao fazer um donativo no valor de 15 euros à LPCS, recebe um convite para assistir ao Ensaio Geral do espectáculo do bailado "Du don de soi".





Nos próximos dias 30 de Setembro e 1 de Outubro o Auditório Tomé Pires, no Infarmed recebe o VIH Portugal 2011. Serão dois dias de reunião para discutir as «As prioridades do diagnóstico e cuidados de saúde precoces para a infecção pelo VIH no contexto de crise em Portugal».





Investigadores norte-americanos descobriram o mecanismo que faz com que algumas pessoas sejam imunes aos vírus. Este gene já era conhecido, mas agora os cientistas descobriram o efeito que tem no organismo humano. in RTP1 [Video 05:06 min].





Há muito que a sida ultrapassou barreiras. Já não é uma doença de homossexuais nem de toxicodependentes: é uma doença que pode ser de qualquer pessoa. E está na mão de todos limitar esta epidemia: prevenir é possível, com comportamentos seguros e realizando o teste que tira todas as dúvidas.





Os dados agora divulgados sugerem que o GS 9350 tem uma capacidade potenciadora significativa e selectiva, não apresenta actividade anti-viral contra o HIV e possui propriedades biológicas diferenciadas in vitro quando comparado com o ritonavir, que é actualmente o único medicamento utilizado para potenciar certos tratamentos contra o HIV, incluindo inibidores da protease.


Os resultados do estudo, apresentados a 9 de Fevereiro, durante uma sessão da 16.ª Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas (CROI), em Montréal, demonstram ainda que o GS 9350 é um potenciador eficaz do elvitegravir, quando ambos os fármacos fazem parte de um regime que inclua o medicamento Truvada® (emtricitabina 200 mg e tenofovir disoproxil fumarato 300 mg), da Gilead Sciences.


O Vice-Presidente Executivo da Gilead Sciences para a Investigação e Desenvolvimento e Chief Scientific Officer, Norbert Bischofberger, referiu que "estes dados representam um grande passo em frente no desenvolvimento clínico que a Gilead está a fazer, de um regime para o HIV, baseado na integrase, de toma única diária". Para o responsável pela investigação científica da empresa, "os resultados indicam ainda que o GS 9350 é promissor enquanto única alternativa ao ritonavir para doentes que estejam a ser submetidos a regimes de tratamento inibidores da protease do HIV.
Um agente potenciador é utilizado para aumentar os níveis sanguíneos de alguns medicamentos anti-retrovirais, prescritos para tratar a infecção pelo HIV.


A Gilead está a investigar o GS 9350 para permitir o desenvolvimento de uma dose de toma única diária de elvitegravir, que está actualmente a ser avaliado em associação com inibidores da protease do HIV potenciados com ritonavir, em comparação com o raltegravir, de toma bi-diária, num estudo clínico de Fase III com doentes que têm vindo a ser submetidos a tratamentos contra o HIV.



A empresa está a planear o início de um estudo de Fase II, para o regime de toma única diária com elvitegravir, GS 9350 e Truvada®, em doentes não submetidos previamente a tratamento, no segundo trimestre deste ano.


Actualmente, o Atripla® (efavirenz 600 mg/emtricitabina 200 mg/tenofovir disoproxil fumarato 300 mg) é o único regime de toma única diária disponível, num único comprimido, para o tratamento do HIV, comercializado conjuntamente pela Gilead Sciences e pela Bristol Myers-Squibb.


A Gilead está também a avaliar o potencial do GS 9350 para potenciar os inibidores da protease, que são usados em vários tratamentos contra o HIV, e iniciou já um estudo farmacocinético do GS 9350, que irá comprovar a sua capacidade para potenciar o atazanavir, um dos mais prescritos inibidores da protease do HIV, em todo o mundo.


 


Resultados Pré-clínicos


Os resultados obtidos in vitro, apresentados em Montréal, demonstraram que o GS 9350 não tem actividade anti-HIV em concentrações até 90µM. Os dados sugerem também que o GS 9350 é mais específico na inibição do citocromo P450 3A (uma enzima-chave, que metaboliza os medicamentos no organismo) do que o ritonavir.


Para além disso, o GS 9350 demonstrou efeitos reduzidos nos adipócitos (células que contribuem para a síntese e o armazenamento de gordura), quando comparado com o ritonavir, incluindo a não inibição da acumulação de lípidos nos adipócitos a 30µM e menos de 10 por cento de inibição de absorção de glucose, estimulada por insulina, a 10µM.


Crê-se que a interferência com a função dos adipócitos esteja envolvida em alguns distúrbios metabólicos associados à terapia antirretroviral, tais como níveis elevados de trigliceridos (gordura) no sangue e resistência à insulina (hiperglicémia).


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Em 1993, o actor Tom Hanks, assumindo a identidade de um homossexual seropositivo, passava, para o grande ecrã, o estigma que acompanha os doentes infectados por VIH ou com SIDA, no filme "Filadélfia". Nestes 15 anos de intervalo, apareceram vários tratamentos inovadores que, com as suas substâncias activas, conseguiram controlar o vírus dentro do organismo, impedindo a sua replicação. E a discriminação? Há algum medicamento que combata o preconceito?







A problemática da gravidez na mulher seropositiva é um dos temas que vai estar em destaque no próximo Congresso Nacional de Doenças Infecciosas e Microbiologia Clínica, SIDA e Parasitologia, de 8 a 11 de Outubro, no Hotel Tivoli Marinotel, em Vilamoura.


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